Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Menini, Thiago de Almeida
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Orientador(a): |
Silveira Junior, Potiguara Mendes da
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Banca de defesa: |
Trinta, Aluizio Ramos
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Alonso, Aristides Ledesma
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2188
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Resumo: |
Existe uma música do século XXI? O eixo das proposições aqui apresentadas é a obra de John Cage, personagem que gerou o pensamento musical ainda hoje em vigor, aquele reduzido a uma estrutura mínima. A obra Silence, de 1961, expõe sua matriz: a ausência do silêncio, e o ruído como som. A pesquisa parte do momento informacional/comunicacional vivenciado pela música nas últimas décadas no sentido de situar e descrever suas características. Segundo Cage, o que foi convencionado chamar-se de música estava em transição para uma arte da organização dos sons. Com o objetivo de considerar esta transição e suas consequências, aplicam-se alguns conceitos da Nova Psicanálise (MD Magno), sobretudo, os de Haver, Pulsão, Prótese, Criação, Criatividade e ART (arte e articulação). A Criação diz respeito à possibilidade de ultrapassagem das categorias em vigor e, consequentemente, à disponibilidade para a experimentação de novos modos do fazer musical. Já a Criatividade arrola as formas de manipular, flexibilizar e difundir informações e modos decorrentes do que foi criado. A partir de sua frustrada busca pelo Silêncio Absoluto, Cage é remetido à possibilidade de todos os sons. Assim, ao deparar-se com um silêncio impossível de ser encontrado, pôde ouvir A música absoluta, isto é, A Música do Haver. Sua perspectiva abre para a Música Concreta (Pierre Schaeffer) e para as sínteses sonoras do fim da década de 1960 (Stockhausen), que permanecem referidas à colagem dos sons e à sua criação por via de próteses elétricas. Os modos operantes da música parecem ainda ser os mesmos criados no século XX, mas seu sentido é o de, cada vez mais, incluir-se na Articulação Generalizada (ART) disponível no século XXI. |