Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fialho, Clinton Davisson
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Orientador(a): |
Pernisa Júnior, Carlos
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Banca de defesa: |
Oliveira, Erick Felinto de
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Musse, Christina Ferraz
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5895
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Resumo: |
Como reagimos diante de uma nova tecnologia? Como as mídias intermedeiam e influenciam nossa reação com o novo? E como isso se deu em uma cultura tão específica quanto a dos anos de 1980? Esta pesquisa se propõe a analisar como o cinema de Hollywood representou o computador pessoal no início da década de 1980. Dessa forma, tomamos como objeto de estudo o filme Amores Eletrônicos (Electric Dreams, 1983) do diretor Steve Baron. Como metodologia, estabelecemos um método analítico comparativo que estabelece relações entre produções fílmicas que, de formas distintas, ilustram o papel do computador no cinema. O conceito de computador pessoal para os lares e escritórios é uma tecnologia que veio ganhando forma desde os anos de 1970, mas somente em agosto de 1981 foi lançado o IBM PC 5150, considerado o primeiro computador no mercado com preço mais acessível (US$ 1.565) para a classe média norte-americana. Em segunda instância, pretendemos fazer uma análise de como a figura do monstro de Frankenstein, criado pela escritora inglesa Mary Shelley em 1818, continua a exercer sua influência em diversas obras cinematográficas, sempre que estas buscam a representação de um computador. Pretendemos, então, compreender melhor como se criam os mecanismos de construção do imaginário em relação a uma tecnologia nova, por meio da análise de produções cinematográficas que tiveram essa mesma tecnologia como personagem em suas narrativas. Esperamos provar que essa construção do imaginário se dá utilizando elementos pré-existentes no mundo midiático do cinema, da TV e também da literatura. Observamos que ao longo do tempo as narrativas não se perdem, mas convergem em constante mutação para se adaptar a novas realidades estéticas, econômicas, políticas e sociais, porém, sempre mantendo suas características embrionárias. |