Perfil do uso de psicofármacos entre comunidades quilombolas e indígenas no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Loures, Gabriela da Silva Gonçalves lattes
Orientador(a): Ronzani, Telmo Mota lattes
Banca de defesa: Martins, Leonardo Fernandes lattes, Cruz, Danielle Telles da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17353
Resumo: O uso de psicotrópicos é atualmente uma questão de saúde pública devido ao alto consumo mundial. No contexto das populações tradicionais, a literatura sobre o uso desses medicamentos é escassa. Assim, foi realizado um estudo de prevalência sobre o perfil epidemiológico do uso de psicotrópicos em comunidades indígenas e quilombolas em Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí. A coleta de dados utilizou questionários estruturados de respostas fechadas para entrevistar os participantes durante visitas domiciliares, e os dados foram tratados estatisticamente utilizando o programa SPSS. A população usuária de psicotrópicos nos quatro estados foi de 53 pessoas, predominantemente mulheres adultas, com poucos anos de escolaridade, mais velhas, de baixa renda e dependentes de programas sociais, sendo a classe terapêutica mais utilizada os antidepressivos. Conclui-se, portanto, que a fragilidade econômica e social é provavelmente um fator importante na determinação social do sofrimento psicológico e do uso de medicamentos psicotrópicos.