Relação entre nível de atividade física e disfunção erétil em homens com idade entre 40 e 75 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Agostini, Lucas Côrtes Machado lattes
Orientador(a): Figueiredo, André Avarese de lattes
Banca de defesa: Abdo, Carmita Helena Najjar lattes, Bara Filho, Maurício Gattás lattes, Lopes, Humberto Elias lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Men
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2642
Resumo: INTRODUÇÃO: A disfunção erétil possui alta prevalência em homens com 40 a 70 anos e tem se tornado um marcador de maior risco cardiovascular. Homens que adotam mudanças no estilo de vida, incluindo atividades físicas e perda de peso melhoram sua função erétil. OBJETIVO: Avaliar a presença da associação entre o nível de atividade física, o nível de condicionamento físico e características (obesidade, dislipidemia e aumento do volume abdominal) e hábitos (tabagismo) de maior risco cardiovascular com a presença de disfunção erétil em homens de 40 a 75 anos. PACIENTES E MÉTODOS: Foram avaliados 180 homens voluntários com idade entre 40 e 75 anos. Os pacientes foram avaliados quanto a idade, presença de dislipidemia e tabagismo e quanto a parâmetros antropométricos com caracterização de índice de massa corpórea (IMC), índice cintura quadril (ICQ) e circunferência abdominal. Para a avaliação do nível de condicionamento físico foi realizado teste para aferição indireta do consumo máximo de oxigênio (Vo2máx). A avaliação da função erétil foi feita pelo questionário Índice Internacional de Função Erétil escala breve com 6 itens (IIEF-5) e a avaliação do nível de atividade física pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) em sua versão curta. RESULTADOS: Foi encontrada associação inversa entre: nível de atividade física e disfunção erétil (p<0,001) e nível de condicionamento físico e disfunção erétil (p<0,001) e associação direta entre disfunção erétil e fumo (p=0,02); dislipidemia (p=0,02) e idade (p<0,001). Não foram encontradas diferenças estatísticas significantes para as associações entre: disfunção erétil e índice de massa corporal (p=0,062); índice cintura/quadril (p=0,185) e circunferência abdominal (p=0,072). CONCLUSÕES: Homens com maior prática de atividade física ou melhor condicionamento físico estão menos sujeitos a sofrerem de disfunção erétil. O presente trabalho reforça o conceito de que hábitos saudáveis têm efeito direto sobre a função erétil e consequentemente sobre os fatores de risco cardiovascular.