O estresse na atividade laboral de enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Assis, Cinthia Rafaela Santos lattes
Orientador(a): Greco, Rosângela Maria lattes
Banca de defesa: Silva, Girlene Alves da lattes, Grazziano, Eliane da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1647
Resumo: O estresse ocupacional do enfermeiro foi o objeto deste estudo devido a sua influência na saúde deste trabalhador bem como na assistência prestada aos que necessitam deste profissional. O trabalho pode possibilitar conquistas positivas como crescimento, transformação, reconhecimento e independência pessoal, mas também causar problemas de insatisfação, desinteresse, apatia e irritação, podendo culminar no desenvolvimento de situações de estresse. O presente estudo tem como finalidade: Analisar o estresse na atividade laboral do enfermeiro; Caracterizar os elementos estressores na atuação desses enfermeiros; Medir o nível de estresse que esses enfermeiros atribuem à atividade desempenhada. Através da coleta de dados relativos a 47 enfermeiros e aplicação do Instrumento de coleta de dados e da Escala Bianchi de Estresse, foi possível constatar que 15 enfermeiros apresentaram baixos níveis de estresse, 30 apresentaram níveis médios de estresse e 2 apresentaram altos níveis de estresse. Os enfermeiros contratados que atuam na unidade Dom Bosco apresentaram a maior média de estresse geral e alcançaram média maior do que os enfermeiros contratados atuantes na unidade Santa Catarina. Os enfermeiros efetivos que atuam na unidade Santa Catarina obtiveram maior nível de estresse em relação aos enfermeiros que atuam na unidade Dom Bosco. As atividades relacionadas à administração de pessoal, seguidas pelas condições de trabalho que se relacionam com o desempenho das atividades do enfermeiro, obtiveram as médias de escore de estresse mais altas. A realização deste estudo forneceu subsídios para reflexões sobre a importância de se manter o ambiente de trabalho em condições que possibilitem a estes profissionais, juntamente com os conhecimentos teóricos e práticos bem como suas competências e habilidades, sentirem se capacitados a atuar no processo saúde-doença com segurança de forma a alcançar a excelência do cuidar em enfermagem.