A sala de aula de língua portuguesa: uma proposta comprometida com o protagonismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Brasil, Maria Margarete Salvate lattes
Orientador(a): Miranda, Neusa Salim lattes
Banca de defesa: Oliveira, Marcia Lisboa Costa de lattes, Barroso, Terezinha lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras)
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3360
Resumo: Este trabalho vincula-se ao macroprojeto “Ensino de língua Portuguesa — da formação docente à sala de aula” (MIRANDA, 2014- PROFLETRAS/UFJF) que, em sua segunda etapa, volta-se para uma investigação de caráter interventivo e participativo. O projeto tem como meta encontrar novos rumos pedagógicos para a sala de aula de Língua Portuguesa direcionados para o enfrentamento da crise interacional fortemente evidenciada neste espaço e impeditiva do processo ensino-aprendizagem (LIMA, 2009 ; BERNARDO, 2011; FONTES, 2012; LOURES, 2013). Trata-se de um estudo de caso de caráter híbrido — linguístico e educacional — que tem como cenário investigativo uma sala de aula de Língua Portuguesa, de uma escola pública, do município de Bom Jesus do Itabapoana-RJ, composta por 26 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, onde a pesquisadora-participante atua. O estudo diagnóstico (1ª. etapa) parte da análise de narrativas dos discentes, de modo a se verificar a perspectiva desses sujeitos sobre as aulas de Português e confrontá-la com a voz docente e a voz de outros discentes investigados em estudos de caso vinculados ao nosso macroprojeto. O aporte teórico para tal análise advém da Semântica de frames (FILLMORE, 2009 [1982]), um modelo teórico da Linguística Cognitiva, e de sua aplicação no projeto lexicográfico computacional (https://framenet.icsi.berkekey.edu). A segunda etapa, definida pela pesquisa-ação (MORIN, 2004), consiste na proposição de uma intervenção no cotidiano da aula de Português, mediante escolha de novas tecnologias de ensino ancoradas no protagonismo juvenil (Costa e Vieira, 2006) a serem desenvolvidas, avaliadas e, processualmente, registradas ao longo de um (1) semestre letivo.