Sala de aula invertida e aprendizagem de temas financeiro-econômicos
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação Matemática
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Departamento: |
ICE – Instituto de Ciências Exatas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00401 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13866 |
Resumo: | Em busca de aulas que contribuam para o protagonismo dos estudantes, metodologias de aprendizagem vêm sendo pesquisadas como estratégias para propiciar uma aprendizagem eficiente e que contemple todos os alunos. Esta estratégia de investigação faz parte de um estudo de caso exploratório qualitativo que teve por objetivo investigar uma turma do primeiro ano do Ensino Médio, da rede particular de ensino, no formato do Ensino Remoto Emergencial, que foi apoiada a uma proposta pedagógica sustentada pela metodologia Sala de Aula Invertida (SAI), que tem como seus percussores Jonathan Bergamnn e Aaron Sams. Compreendemos que a (SAI) por si só não é suficiente para garantir qualidade na aprendizagem. Preocupados em garantir uma educação que promova a criticidade e a reflexão dos alunos em relação à matemática, embasada teoricamente nos princípios da Educação Matemática Crítica de Ole Skovsmose, elaboramos para as aulas atividades de Educação Financeira com o objetivo de estudar os conteúdos de Função Exponencial e Logarítmica dentro da vertente crítica, a fim de contribuir para a promoção de reflexão crítica e tomada de decisões conscientes em situações do cotidiano. Para Campos e Coutinho (2019), os alunos devem ser estimulados a participarem ativamente da vida em sociedade, sendo necessário gerar reflexões para que eles consigam pensar criticamente sobre situações do seu cotidiano, e a longo prazo. Sabendo que a economia influencia cada vez mais a sociedade, pois “a economia é o sistema norteador de toda a sociedade hoje, e posto que o consumo se perfaz como um dos principais organizadores da sociedade” (KISTEMAN JR. 2011, p. 44), trouxemos a Educação Financeira que, trabalhada numa perspectiva crítica, pode nos ajudar a realizar um ensino mais significativo, contribuindo para a reflexão e para as atitudes mais conscientes dos alunos. Com o levantamento inicial (projeto piloto), foi possível coletar dados e analisá-los, os quais serviram como instrumento capaz de reproduzir o estudo de caso e o desenvolvimento do Produto Educacional como resultado de nossa investigação. Dessa forma, as atividades desenvolvidas que foram validadas nessa pesquisa fazem parte do Produto Educacional, um guia didático para o professor, que foi organizado em três partes. Na primeira, trataremos do referencial teórico de nossa pesquisa, Educação Financeira Crítica e Sala de Aula invertida. Na parte II, detalhamos e produzimos vídeos instrucionais de todas as ferramentas digitais que utilizamos em nossa pesquisa, o Google Classroom, Google Meet, ApowerEdit, Youtube, Edpuzzle. Além disso, trouxemos, como exemplo, uma metodologia ativa, o mapa mental. E na última parte, trouxemos as atividades de Educação Financeira que realizamos em nossas aulas desse estudo. |