Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Batista, Maiara
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Orientador(a): |
Bezerra, Cristina Simões
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Banca de defesa: |
Sauer, Sergio
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Pinto, Marina Barbosa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2603
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Resumo: |
As classes dominantes atuantes no campo tem priorizado a educação, enquanto elemento de sociabilidade, para camuflar a lógica de espoliação do agronegócio e criar legitimidade acerca da sociabilidade burguesa. Nesta realidade, o Sistema Nacional de Aprendizagem Rural, vinculado a entidade patronal Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária, busca, desde sua fundação em 1991, ser uma referência na aprendizagem rural, de modo a constituir-se como a genuína “Escola da Terra”. Sob esta perspectiva, em 2012, o Senar passa a oferecer a modalidade destinada aos povos do campo do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Tal oferta foi possível devido às parcerias público-privadas que, no Brasil, consolidaram-se nos anos 1990, com a adoção das políticas neoliberais. A partir das especificidades do campo, cabe questionar como se organiza a Educação Profissional e quais os estudos existentes sobre essa modalidade de educação? Quais os objetivos de entidades ligadas a aparelhos “privados” de hegemonia da classe dominante ao ofertar ações voltadas a Educação Profissional no campo? Baseados nestes questionamentos, esse estudo pretende compreender, mediante pesquisa bibliográfica e documental, a intencionalidade da burguesia em fomentar projetos educativos no campo, utilizando-se como exemplo as iniciativas educacionais do Senar. |