Entre conservadorismos e rupturas: análise das concepções de profissão orientadoras do trabalho dos/das assistentes sociais em empresas expressas na formação acadêmico-profissional de Serviço Social em Juiz de Fora de 1961 a 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Nicole Cristina Oliveira lattes
Orientador(a): Santos, Cláudia Mônica dos lattes
Banca de defesa: Backx, Sheila de Souza lattes, Eiras, Alexandra Aparecida Leite Toffanetto Seabra lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8228
Resumo: O presente estudo tem como objetivo analisar as concepções de profissão orientadoras do trabalho dos/das assistentes sociais em empresas expressas na formação acadêmico-profissional de Serviço Social em Juiz de Fora de 1961 a 2016, através da análise de monografias produzidas sobre o trabalho profissional em empresas neste período. O percurso metodológico, realizado através de pesquisa bibliográfica, se orientou para análise qualitativa dos dados encontrados durante a investigação. A dissertação se estrutura em três seções. Na primeira são apresentadas questões que tangenciam o objetivo da pesquisa, como as transformações ocorridas no mundo do trabalho historicamente. Na segunda seção abordamos questões relacionadas ao trabalho dos assistentes sociais em empresas desde suas origens no Brasil até a construção de um novo projeto profissional. Na terceira seção apresentamos a análise das monografias de cada década elencada, enfatizando o conservadorismo como traço central da concepção de profissão orientadora do trabalho dos/das assistentes sociais em empresas nos anos 1960; a transição do conservadorismo à ruptura nos anos 1970 e 1980 e a hegemonia da ruptura com o conservadorismo enquanto marca do trabalho profissional em empresas nos anos 1990 e 2000. A partir das análises, confirmou-se a premissa de que o trabalho profissional em empresas se metamorfoseia a partir de mudanças endógenas e exógenas que se expressam em diferentes concepções de profissão em cada contexto histórico.