Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Quintão, Graziela Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8423
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Resumo: |
Historicamente, as religiões têm desempenhado papel importante nas relações sociais, políticas e econômicas na sociedade brasileira. Na sociedade civil e nos movimentos sociais em particular, a religião vem ocupando um espaço diferenciado. A ampliação dos direitos ao exercício da liberdade religiosa tem se destacado como importante fenômeno na democracia no Brasil. Contudo, perduram manifestações de resistência aos avanços alcançados no ordenamento constitucional brasileiro, que se expressam através de práticas de intolerância religiosa, inclusive dentro das instituições que formam o sistema de justiça e de garantia de direitos. Este estudo tem como objetivos verificar se assistentes sociais reconhecem entre as demandas da população usuária dos serviços prestados, aquelas referidas a crenças, pertencimento religioso e espiritualidade. A partir daí, buscou-se identificar como os profissionais lidam com os aspectos religiosos dos usuários, assim como o nível de consciência que têm sobre a influência de seus próprios valores e crenças em seu exercício profissional. Procurou-se ainda, analisar o posicionamento dos assistentes sociais, com ou sem opção religiosa, em relação a questões controversas, tais quais o aborto, a homossexualidade, a intolerância religiosa e outras. A pesquisa foi realizada com assistentes sociais, que atuam em diferentes áreas temáticas, tais quais as relacionadas à assistência social, saúde, infância e juventude, idoso e sociojurídico. Os dados obtidos apontam para o fato de que a escassez de estudos e debates nos espaços acadêmicos e profissionais acerca da questão religiosa pode justificar, em parte, a negligência e o pouco preparo teórico-metodológico e técnico-operativo dos assistentes sociais sobre essa questão em seu exercício profissional. |