Analise biomecanica do efeito da esplintagem e da conexao protetica em implantes extra-curtos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Bernardo Rodrigues de lattes
Orientador(a): Carlo, Hugo Lemes lattes
Banca de defesa: Bastos, Flávia de Souza lattes, Soares, Carlos José lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7549
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuicao da tensao em implantes extra-curtos inseridos em mandibula com atrofia ossea, utilizando-se diferentes tipos de conexao protetica (Cone Morse – CM e Hexagono Externo – HE) associadas a duas tecnicas de confeccao das coroas proteticas (separadas ou esplintadas). Um segmento de mandibula tridimensional foi construido com base em imagem de tomografia computadorizada. Foram modeladas quatro configuracoes de dois implantes extracurtos na regiao de primeiro e segundo molares inferiores, variando-se as conexoes e as coroas proteticas. Os modelos foram carregados com forca mastigatoria normal. Os valores de tensao principal maxima (σmax), minima (σmin), cisalhamento (τ) e deformacao maxima (εmax) foram analisados para o tecido osseo e os valores da tensao equivalente de von Mises (σvM) para as estruturas dos implantes, parafusos e pilares proteticos. As conexoes CM apresentaram maiores picos de tensao frente as conexoes HE para implantes, pilares proteticos, parafusos proteticos e tecido osseo. A simulacao da esplintagem das coroas, independente do tipo da conexao, apresentou menores picos de tensao quando comparado aos grupos com coroas separadas, tanto para implantes, quanto para pilares proteticos, parafusos proteticos e tecido osseo. A conexao HE apresentou melhor comportamento biomecanico quando comparada a conexao CM, independente da realizacao de esplintagem das coroas proteticas. A esplintagem das coroas proteticas, em regiao posterior de mandibula atrofica, parece permitir melhor distribuicao das tensoes para o sistema protese/implante e tecido osseo. O tipo de conexao exerceu influencia no comportamento biomecanico do sistema protese/implante, observando-se melhores resultados quando da associacao da conexao HE com esplintagem das coroas.