Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Ana Claudia de Jesus
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Orientador(a): |
Menegat, Elizete Maria
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Banca de defesa: |
Gomes, Maria de Fatima Cabral Marques
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Cassab, Maria Aparecida Tardin
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3004
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Resumo: |
Para entender o processo de inserção da população pobre e negra no espaço urbano é necessário ir às origens da nossa formação socioeconômica. O sistema escravocrata, que fez parte desse processo, utilizou a mão-de-obra negra africana para produzir riqueza, deixando suas marcas profundas na nossa sociedade. Ao serem libertados os ex-escravos, não tinham muitas opções de trabalho e nem terra para produzir e morar. A não ser permanecer nas fazendas ou se aventurar nas cidades em busca de melhores condições de vida. Contudo, o estigma da cor e da escravidão deixou raízes profundas que perduram até o momento. A raça negra, ainda ocupa as funções menos qualificadas, o nível de escolaridade ainda é baixo, recebem os menores salários e o local que resta para morar são precários, seja nas favelas, nos cortiços e, hoje, nas denominadas áreas de risco ambiental. O presente trabalho propôs estudar a população moradora de área sujeita a escorregamento de terra na cidade de Juiz de Fora - MG e para tanto foi escolhido o bairro Dom Bosco, a fim de analisar a trajetória de vida, a luta por um lugar para morar, a vulnerabilidade socioeconômica e ambiental em que os descendentes de escravos, moradores daquele bairro estão expostos. |