Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Smanhoto, Waldemir Aparecido
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Orientador(a): |
Milanés, Olga Alicia Gallardo
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Banca de defesa: |
Alviano Junior, Wilson
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Jácome, Alexandre José Pinto Cadilhe de Assis,
Pasuch, Jaqueline
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Peripolli, Odimar João |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17788
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Resumo: |
A presente tese de doutorado trata sobre o tema Agroecologia Escolar e faz parte da linha de Pesquisa Discurso, Práticas, Ideias e Subjetividades em Processos Educativos, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora - PPGE/UFJF, no período de 2020 a 2024. A pesquisa foi realizada, na Escola Estadual Florestan Fernandes, localizada em um assentamento de reforma agrária, conquistado pelo MST, na região norte de Mato Grosso, Bioma Amazônia. A agroecologia surge a partir de uma crítica ao modelo de agricultura capitalista e resistência aos avanços do agronegócio e é incorporada as práticas pedagógicas nas escolas do MST com uma perspectiva de ajudar na formação de sujeitos com consciência ecológica para potencializar a produção de alimentos saudáveis e, com isso contribuir com a sustentabilidade ambiental e a sobrevivência dos camponeses e camponesas no campo. Esta pesquisa procura compreender o papel da Agroecologia Escolar em um contexto escolar formado por educandos/as filhos/as de assentados, ocupantes da reserva ambiental e de fazendas do entorno. Tem como objetivo estudar a Agroecologia Escolar na Escola Estadual Florestan Fernandes e analisar como esta contribui com os saberes agroecológicos e com a sustentabilidade das práticas agrícolas no Assentamento 12 de Outubro. A pesquisa analisou como as práticas agroecológicas na escola vem acontecendo de modo geral, tendo como sujeitos pesquisados duas educadoras e dois educadores da escola e ao mesmo tempo desenvolveu um projeto de “Pesquisa-ação” (Tripp, 2005) com uma turma de crianças com idades de seis e sete anos, em processo de alfabetização para fortalecer a consciência ambiental das mesmas, onde frequentaram 8 meninos e 5 meninas, na qual, entrevistamos uma mãe e dois pais. As análises e reflexões revelaram um projeto político-pedagógico construído coletivamente para promover uma transformação social, onde traz os princípios teóricos da “Pedagogia do Movimento” (Caldart, 2002) com suas raízes na “Pedagogia Socialista”, na qual vários ambientes favorecem a aprendizagem para os/as educandos/as, descortina novos horizontes e contrapõem métodos de ensino que simplificam o conhecimento. Atualmente, tem o desafio de enfrentar uma realidade de sujeitos que não participaram do processo de conquista da terra naquela comunidade de assentamento. Esse movimento destacou alguns elementos educativos presentes no processo didático-pedagógico, que ampliam o campo de exploração da “Agroecologia Escola” (Llerena; Espinet (2015) no contexto pesquisado e uma intervenção pedagógica que fortaleceu os laços de construção de um diálogo coletivo, mas exige a necessidade de potencializar um processo de formação política para envolver todos/as no processo. |