Tentativa de obtenção de sulfato de D-glicosamina a partir de mostos fermentados e síntese de complexos de ouro (I) com ligantes derivados de D-glicose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Espinosa, Andrés Villaseñor lattes
Orientador(a): Almeida, Mauro Vieira de lattes
Banca de defesa: Valle, Marcelo Siqueira lattes, Silva, Adilson David da lattes, Saraiva, Mauricio Frota lattes, Grazul, Richard Michael lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Química
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6788
Resumo: As doenças reumáticas são até hoje uma das principais causas de incapacidade física em diversos estratos populacionais. As principais doenças reumáticas (em termos de número de incidências) são a osteoartrite (também conhecida como artrose) e a artrite reumatoide (AR), as quais atingem milhões de pessoas no mundo e nenhuma delas tem cura conhecida. Diversos tipos de compostos, como por exemplo, D-glicosamina e sais de ouro (I) e (III), devido à sua potencial aplicação como fármacos no tratamento das doenças reumáticas, são alvo de muitos grupos de pesquisa na area da química medicinal. Neste trabalho foi purificado um complexo quitina-glicano (CQG) a partir de mostos fermentados de cerveja, o qual foi submetido a diversos processos de hidrólise ácida e enzimática. Foi isolado D-glicose em grande rendimento, porém não foi possível obter D-glicosamina, nem outros sacarídeos. Também foram sintetizados 4 complexos de ouro (I) os quais foram produzidos reagindo-se os sais de ouro Au[PEt3]Cl e Au[PPh3]Cl com compostos derivados de D-gliconolactona. Estes foram sintetizados submetendo-se a D-gliconolactona a reações de formação de cetais e o grupo hidrazida, para depois serem ciclizados com CS2 para formar os derivados de oxadiazolidina, formando assim os ligantes desejados. Os ligantes foram finalmente reagidos com duas variedades de sais de ouro contendo grupo fosfina para a formação do complexo de ouro (I) correspondente. Os complexos de ouro (I) e os ligantes usados estão sendo avaliados biologicamente quanto à sua potencial aplicação no tratamento de artrose e artrite reumatoide, assim como no tratamento de leishmania.