Eles estão “entrenós”: extraterrestres enquanto fluxos na malha de significados
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00032 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13117 |
Resumo: | O objetivo desta tese é analisar como o extraterreste, enquanto conceito ou noção, perpassa por diferentes grupos de atores, sejam eles religiosos ou não. Para tal, utiliza-se como referencial teorias sociológicas e antropológicas que privilegiam associações e interrelações, como a Teoria Ator-Rede, do sociólogo Bruno Latour, bem como as elaborações teóricas do antropólogo Tim Ingold, que propõe seguir determinada coisa, que atua como um fluxo em uma malha de significados. Dessa forma, segue-se a noção de extraterrestre através de suas relações com diferentes grupos: o pensamento de certos Novos Movimentos Religiosos, dos adeptos da religiosidade Nova Era, do espiritismo kardecista e da ufologia pretensamente científica ou paracientífica. Faz-se um levantamento bibliográfico em livros, sites institucionais, sites de notícias, filmes e narrativas midiáticas sobre seres considerados extraterrestres. Conclui-se que esse conceito não apenas é modificado ao longo do tempo e dos múltiplos contatos com outros grupos/atores/coisas, mas também interfere nas conceituações de todos os atores envolvidos – promovendo ora distanciamentos, ora aproximações, e demonstrando assim a fluidez de fronteiras entre os pensamentos e discursos dos grupos analisados. |