Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barros, Felipe Ferreira de
|
Orientador(a): |
Freguglia, Ricardo da Silva
|
Banca de defesa: |
Schiavon, Laura de Carvalho,
Menezes Filho, Naércio |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Economia
|
Departamento: |
Faculdade de Economia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10949
|
Resumo: |
Devido à recente adoção da política de cotas e ao debate público com relação ao tema, fazem deste, um tema relevante para estudos empíricos. A Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF- uma das maiores universidades públicas de Minas Gerais adotou o programa de cotas em 2006. Com dados a nível individual de todos os estudantes ingressantes no período de 2003 a 2010, este trabalho visa investigar (somente de forma descritiva) o desempenho acadêmico e desempenho no mercado de trabalho dos estudantes antes e depois das cotas. Para analisar o desempenho acadêmico, controlamos para o desempenho do aluno com relação aos seus colegas de classe, em somente matérias obrigatórias separando por cursos que exigem alta nota de entrada (seletivos) e cursos que exigem uma menor nota de entrada (não seletivos). No mercado de trabalho, usamos a base de dados da UFJF juntamente com a RAIS. Os resultados indicam que alunos cotistas não ultrapassam, em termos de nota, alunos não cotista em cursos seletivos, no entanto em cursos não seletivos os cotistas se equiparam aos não cotistas. Estatísticas descritivas mostram também que alunos cotistas se aproximam dos alunos não cotistas, em termos de notas. Já no mercado de trabalho os resultados indicam que cotistas tendem a receber um salário menor, 18% menor, em relação à não cotistas. Com relação à probabilidade de encontrar emprego, resultados indicam que cotistas tem maior chance de encontrar emprego durante a graduação, 14% maior. No entanto, a probabilidade de se econtrar emprego depois da graduação é menor para cotistas, 13% menor, em relação à não cotistas. |