Como falar da incerteza viva: 31ª e 32ª Bienais de São Paulo e seu público

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Downey, Clara Mourão lattes
Orientador(a): Zago, Renata Cristina de Oliveira Maia lattes
Banca de defesa: Vasconcelos, Marcelo Ribeiro lattes, Miraldi, Juliana Closel lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes
Departamento: IAD – Instituto de Artes e Design
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17561
Resumo: A cultura de visitação a museus no Brasil possui um histórico controverso. As instituições responsáveis por conservar, pesquisar e difundir o patrimônio histórico, artístico e cultural do país à população, há séculos se encontram distantes do público. Recentemente, algumas instituições têm se esforçado para realizar uma aproximação com um público diverso, na tentativa de atrair visitantes e garantir que o acesso ao patrimônio nacional pertença, de fato, a todos. Nesse cenário, a Bienal de São Paulo figura um interessante objeto de estudos ao atingir em sua 31ª edição, em 2014, 472 mil visitantes, configurando o segundo menor número de visitações da década;logo em seguida, a 32ª edição da Bienal, realizada em 2016, alcança um recorde histórico, atingindo 900 mil visitas, sendo 92% experiências positivas, segundo o Datafolha. O presente trabalho busca investigar as razões pelas quais duas edições consecutivas da Bienal atingiram números tão discrepantes de visitação, e o que isso pode nos dizer sobre a relação do público contemporâneo com exposições de arte e sobre a cultura de visitação a museus no Brasil.