Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Dias, Rafaela Kelsen
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Orientador(a): |
Nogueira, Nícea Helena de Almeida
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Banca de defesa: |
Daibert, Bárbara Inês Ribeiro Simões
,
Ferreira, Júlia Simone
,
Nogueira, Adelaine Laguardia
,
Oliveira, Luiz Manoel da Silva
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11623
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Resumo: |
Este estudo debruça-se sobre a confirmação do gênero literário metaficção historiográfica como instrumento de ruptura das bases misóginas em que se funda o ideal de ciência moderna. Para comprovar esta hipótese, o corpus deste trabalho centra-se em três romances contemporâneos de língua inglesa, que se passam no século XIX: Letters from Yellowstone (Cartas de Yellowstone) (1999), de Diane Smith, Remarkable creatures (Seres incríveis) (2009), de Tracy Chevalier e The signature of all things (A assinatura de todas as coisas) (2013), de Elizabeth Gilbert. De modo geral, esta pesquisa entende as narrativas em questão como espaços em que história e ficção são eixos transientes e antiparadigmáticos, que desestabilizam ancestrais conceitos sobre a cognição das mulheres. Assim, é objetivo central deste trabalho investigar o potencial revisionista da escrita contemporânea de língua inglesa no que se refere às questões de gênero e ciência. Na direção desse objetivo central, são propostos os seguintes objetivos específicos: a) revisar o panorama histórico de emergência do pensamento científico moderno, relacionando a sua lógica às práticas de exclusão social e cognitiva das mulheres; b) compreender o estatuto da escrita de mulheres na contemporaneidade, abarcando sua conceituação, sua aceitação crítica e sua repercussão na produção literária de autoria feminina; c) analisar, dentro do corpus selecionado, as estratégias utilizadas para corrigir, para o presente, a realidade sexista configurada na ciência do século XIX. A fim de possibilitar o desenvolvimento dessas reflexões, a tese é dividida em dois capítulos: no primeiro, são apresentadas duas seções que discorrem sobre os pilares sexistas da ciência moderna e busca-se problematizar o conceito de escrita de mulheres; já no segundo capítulo, são dispostas as seções de análise dos três romances escolhidos. Ao longo dessas análises, que abrangem tanto o universo profissional quanto íntimo das protagonistas, são sobremaneira influentes as pontuações presentes em Boaventura Santos (2007), Hutcheon (1991), Castello Branco (1991) e Riviere (2005).Este estudo debruça-se sobre a confirmação do gênero literário metaficção historiográfica como instrumento de ruptura das bases misóginas em que se funda o ideal de ciência moderna. Para comprovar esta hipótese, o corpus deste trabalho centra-se em três romances contemporâneos de língua inglesa, que se passam no século XIX: Letters from Yellowstone (Cartas de Yellowstone) (1999), de Diane Smith, Remarkable creatures (Seres incríveis) (2009), de Tracy Chevalier e The signature of all things (A assinatura de todas as coisas) (2013), de Elizabeth Gilbert. De modo geral, esta pesquisa entende as narrativas em questão como espaços em que história e ficção são eixos transientes e antiparadigmáticos, que desestabilizam ancestrais conceitos sobre a cognição das mulheres. Assim, é objetivo central deste trabalho investigar o potencial revisionista da escrita contemporânea de língua inglesa no que se refere às questões de gênero e ciência. Na direção desse objetivo central, são propostos os seguintes objetivos específicos: a) revisar o panorama histórico de emergência do pensamento científico moderno, relacionando a sua lógica às práticas de exclusão social e cognitiva das mulheres; b) compreender o estatuto da escrita de mulheres na contemporaneidade, abarcando sua conceituação, sua aceitação crítica e sua repercussão na produção literária de autoria feminina; c) analisar, dentro do corpus selecionado, as estratégias utilizadas para corrigir, para o presente, a realidade sexista configurada na ciência do século XIX. A fim de possibilitar o desenvolvimento dessas reflexões, a tese é dividida em dois capítulos: no primeiro, são apresentadas duas seções que discorrem sobre os pilares sexistas da ciência moderna e busca-se problematizar o conceito de escrita de mulheres; já no segundo capítulo, são dispostas as seções de análise dos três romances escolhidos. Ao longo dessas análises, que abrangem tanto o universo profissional quanto íntimo das protagonistas, são sobremaneira influentes as pontuações presentes em Boaventura Santos (2007), Hutcheon (1991), Castello Branco (1991) e Riviere (2005). |