Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Rejane Guingo Martins
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Orientador(a): |
Silva, Maria Andréia de Paula
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Banca de defesa: |
Silva, Anderson Pires da
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Pereira, Édimo de Almeida
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)
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Programa de Pós-Graduação: |
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Departamento: |
-
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6574
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é refletir sobre a representação do enfermeiro na Literatura Brasileira, especificamente os cuidadores informais, em dois momentos históricos distantes e na obra de dois autores diferentes. Tomada como objeto social, a profissão é constituída por uma rede de discursos que circulam socialmente. O discurso literário, por ser fonte e espaço de representações, expressa um saber a respeito do enfermeiro. A comparação entre a representação da personagem, em obras distantes historicamente, permite observar se o texto literário opera uma visão emancipatória, no sentido de destacar o profissionalismo, ou reforçar o estereótipo, que varia desde o dedicado anjo de branco ou o anjo de piedade (silencioso, discreto, gentil, atencioso, competente, determinado), até o malvado e vulgar sargento de saias, que cerca esse profissional. Por meio de uma análise estrutural da composição da personagem, examinam-se os modos de representação do cuidador-enfermeiro em obras da Literatura Brasileira dos séculos XIX e XX. Este estudo contempla os contos “O enfermeiro”, presente em Várias histórias, de Machado de Assis (1896), e o cuidador-enfermeiro José, protagonista dos contos: “A matéria do sonho” (Lúcia McCartney, 1978), “O anjo da guarda” (Histórias de amor, 1997) e “O livro de panegíricos”, presente em Romance negro, de Rubem Fonseca (1992). Para fundamentar, teoricamente, as análises, será apresentada a teoria da narrativa em diálogo com a visão política dos estudos culturais, além de textos da área da enfermagem que historicizam a constituição desse profissional. |