O neonaturalismo de Rubem Fonseca
Ano de defesa: | 2009 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3204 |
Resumo: | A dissertação intitulada como O neonaturalismo em Rubem Fonseca tem como objetivo mostrar ao leitor como Rubem Fonseca continuou o viés do naturalismo do século XIX até o neonaturalismo contemporâneo, apresentando em suas obras os temas da violência, da loucura, do desvalimento social, através do conceito de literatura brutalista de Alfredo Bosi. O estudo procura ainda mostrar a produção literária do autor tendo como ponto de partida o panorama da cultura brasileira da década de 1970, até os dias atuais. Outro fato relevante é que da década de 60 e 70, sua obra demonstra um experimentalismo que é substituído posteriormente, nos anos 80 e 90, por um neonaturalismo mais cru, que se concentra em relatos violentos, denúncias usando uma linguagem irônica que criticam a sociedade brasileira, mostrando a urbanização das cidades grandes brasileiras, a ditadura militar, as explorações sociais, a burguesia indiferente. A linguagem seca do autor, de frases curtas e incisivas, abre um novo tipo de narrativa na literatura contemporânea e retrata bem a vida urbana, suscitando questionamentos acerca da presença da angústia nessa vida, através de personagens que incorporam o momento histórico como referência. A violência urbana é um dos temas mais explorados na obra de Rubem Fonseca, como parte do cotidiano de nosso país. Para exemplificar a trajetória do autor durante esse período de transição do naturalismo até neonaturalismo usou-se alguns contos retirados do livro 64 contos de Rubem Fonseca de Tomás Eloy Martinez. |