Elipses e volutas: a escritura oblíqua das imagens de Arlindo Daibert

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Dias, Miriam Ribeiro lattes
Orientador(a): Rocha, Enilce do Carmo Albergaria lattes
Banca de defesa: Cristofaro, Valéria de Faria lattes, Cristofaro, Ricardo de lattes, Guimarães, Júlio César Castañon lattes, Coelho, Gislene Teixeira lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12096
Resumo: Esta tese estabelece uma leitura entre a obra de Arlindo Daibert e o Barroco enquanto conceito abrangente. A linguagem da obra de Daibert acopla desenho, literatura, pintura, colagens e outros num discurso articulado, no qual, a construção de sentidos se assemelha à montagem de um quebra-cabeça que, à medida em que a obra vai oferecendo peças, revela-se um texto forte e convicto que pretende pôr em discussão vários aspectos subjetivos em aberto. Através da abertura inserimos a investigação de temas como o jogo, o simulacro, o inacabado, a consciência de imperfeição, a morte, o erotismo e o sagrado enquanto elementos que afastaram a estética barroca do Renascimento conviveram com o maneirismo e perpassaram o tempo e o continente europeu aportando nas Américas. Essa mudança para o Novo Mundo implicou em acréscimos e na formação do conceito de Barroco mineiro, fonte na qual beberam nossos modernistas ao buscarem a origem da nossa arte no Barroco e Daibert como herdeiro dessa corrente de artistas entrelaça artes plásticas e literatura numa espiral que ruma ao infinito.