Estudo do Programa Autonomia em três escolas de Nova Iguaçu/RJ: possibilidades de diminuir a distorção idade-série

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Magalhães, Luciana Gomes lattes
Orientador(a): Machado, Márcia Cristina da Silva lattes
Banca de defesa: Salgado, Ana Cláudia Peters lattes, Calvelli, Haudrey Germiniani lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Gestão e Avaliação em Educação Pública
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/650
Resumo: Os resultados do IDEB publicados em 2010 indicaram que o Ensino Médio do Estado do Rio de Janeiro possuía o pior fluxo escolar do país. A partir de então, uma série de medidas foram tomadas, desde a substituição da gestão da própria Secretaria de Educação, até a implementação de uma nova política de ensino, de gestão, de orçamento e finança e de comunicação e transparência. Para resolver a alta taxa de distorção idade/série existente na rede, a SEEDUC implantou o Programa Autonomia em parceria com a Fundação Roberto Marinho. Estruturado em módulos, com recursos didáticos próprios e baseado na unidocência e na Metodologia Telessala, o programa foi considerado adequado para garantir a aprendizagem dos alunos e a correção do fluxo na rede. O objetivo desta pesquisa é propor melhorias no processo de implementação e apropriação do Programa Autonomia nas escolas estaduais do Rio de Janeiro, a partir da análise do processo de implementação do referido programa em três escolas da rede. Para realização de tal objetivo a pesquisa utilizou-se dos aportes teóricos sobre a administração escolar e a política de gestão implementada na rede estadual de educação, denominada Gestão Integrada da Escola (GIDE). A pesquisa empírica foi realizada em três escolas localizadas no município de Nova Iguaçu e valeu-se do método qualitativo, por ser um estudo de caso, utilizando-se de ferramentas para a coleta de dados, como: a análise documental e bibliográfica; entrevistas com os gestores das escolas pesquisadas e observações indiretas à implementação do programa. Os dados mostram que nas escolas em que o gestor está mais integrado às políticas estaduais, os resultados tendem a ser melhores. Dessa forma, os gestores que apresentam tal comprometimento possuem maior apropriação da proposta metodológica e criam as condições favoráveis para o bom desenvolvimento do programa. Tendo em vista as boas práticas desenvolvidas em duas das escolas pesquisadas em que os gestores têm o perfil supramencionado, na etapa final do texto é indicado um plano de ação a ser aplicado em todas as escolas contempladas com o Programa Autonomia por possuírem altos índices de alunos em distorção idade-série.