Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Batista Noé, Priscilla Aparecida de Aquino
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Orientador(a): |
Rodrigues, Marisa Cosenza
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Banca de defesa: |
Mota, Márcia Maria Peruzzi Elia da
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Santos, Acacia Aparecida Angeli dos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12784
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Resumo: |
A capacidade da criança para fazer inferências sobre estados mentais, oferecendo explicações para o comportamento alheio, é denominada de teoria da mente. A linguagem assume um importante papel no desenvolvimento desta habilidade sociocognitiva, pois o uso de um vocabulário mentalista pode promover o entendimento infantil acerca dos pensamentos, sentimentos e desejos das pessoas a sua volta e dos personagens das histórias, facilitando a adaptação ao meio social e a compreensão de leitura. Para a realização deste estudo, delimitaram-se três objetivos, a saber: a) avaliar e comparar o desempenho em tarefas de teoria da mente, compreensão de leitura (Cloze II e Cloze III) e subteste de leitura do TDE em crianças participantes e não participantes de um programa de desenvolvimento sociocognitivo; b) correlacionar o desempenho dos dois grupos no tocante aos três instrumentos de avaliação aplicados e; c) delimitar e comparar as categorias de termos mentais evocados pelos dois grupos mediante a utilização da técnica de Cloze. Em seu ambiente escolar, as 77 crianças realizaram as tarefas da Escala de Teoria da Mente, o subteste de leitura do TDE os testes de Cloze aplicados. Os resultados indicaram que não houve diferença significante entre o desempenho das crianças participantes e não participantes em relação aos três instrumentos aplicados, sugerindo que fatores individuais, que não foram aqui abordados, possam ter contribuído, em parte, para a ocorrência de desempenhos similares entre os dois grupos. Além disso, é possível que o programa desenvolvido não tenha efeito sobre a habilidade de compreensão de leitura e alguns aspectos da teoria da mente. Foram encontradas fortes correlações entre: o Cloze II e o Cloze III e o subteste de leitura do TDE e; o Cloze III e o subteste de leitura do TDE. Correlações fracas entre a Escala de Teoria da Mente e o Cloze III e o subteste de leitura do TDE foram constatadas. A categoria de termos emocionais foi a mais frequente nos dois grupos. Contudo, o grupo de participantes evocou um número maior de termos emocionais que o grupo não participante, indicando que o referido programa pode ter influenciado, em parte, na utilização de um repertório mais sofisticado de termos mentais. Os dados sugerem que tanto o perfil das medidas de avaliação utilizadas quanto os fatores relacionados a experiências individuais e culturais podem ter influenciado na diversidade de resultados encontrados. |