Efeito agudo do treino de equilíbrio no controle postural estático em pacientes submetidos à hemodiálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Fam Neto, Miguel Nunes lattes
Orientador(a): Reboredo, Maycon de Moura lattes
Banca de defesa: Garcia, Marco Antonio Cavalcanti lattes, Carvalho, Thiago Lemos de lattes, Fonseca, Diogo Simões lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
Departamento: Faculdade de Fisioterapia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12369
Resumo: Introdução: Pacientes com doença renal crônica em tratamento dialítico apresentam comprometimentos musculoesqueléticos, neurológicos e cardiovasculares que somados aos efeitos do processo de diálise, contribuem para alterações no equilíbrio postural e aumento no risco de quedas. Portanto, torna-se importante a investigação de intervenções que minimizem essas alterações e diminuam o risco de queda nessa população. Objetivos: Avaliar o efeito agudo do treino de equilíbrio no controle postural e no equilíbrio estático em pacientes com doença renal crônica submetidos à hemodiálise. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo do tipo ensaio clínico randomizado cego com intervenção única, sendo o paciente o próprio controle, em que foram incluídos pacientes adultos, com doença renal crônica em tratamento dialítico há no mínimo três meses. Antes da segunda sessão de hemodiálise da semana, o paciente realizou uma avaliação do equilíbrio, medido pelo deslocamento do centro de pressão por meio de uma plataforma de força e da ativação dos músculos tibial anterior e gastrocnêmio medial bilaterais por meio da eletromiografia de superfície. Posteriormente, foi realizada uma randomização para a aplicação da intervenção ou placebo. Uma nova avaliação do equilíbrio foi realizada após aplicação do protocolo e outra após a hemodiálise. Na sessão de hemodiálise subsequente, pareada com a anterior, o participante foi submetido à mesma sequência de avaliações do equilíbrio e eletromiográfica, e também recebeu o treino de equilíbrio ou o treinamento placebo de acordo com a ordem definida na randomização. Resultados: Foram incluídos seis pacientes (50% do sexo masculino, 57,1 ± 7,4 anos) em hemodiálise por 86,0 ± 109,3 meses. Não foram observadas diferenças significativas entre as sessões placebo e intervenção, nem entre os momentos pré e pós hemodiálise, na velocidade média, na área da elipse, nos deslocamentos total, médio-lateral e ântero-posterior. A análise eletromiográfica ficou prejudicada por questões técnicas na sincronização dos sinais. Conclusão: Um protocolo agudo de treinamento de equilíbrio não promoveu alteração no controle postural e no equilíbrio estático em pacientes com doença renal crônica submetidos à hemodiálise.