Vivências de prazer e sofrimento de trainees da empresa Alfa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Louzada, Thaila Albertoni lattes
Orientador(a): Ferreira, Victor Cláudio Paradela lattes
Banca de defesa: Costa, Débora Vargas Ferreira lattes, Franco, David Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Administração
Departamento: Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16954
Resumo: No atual contexto econômico, os programas de trainee representam uma oportunidade para jovens talentos ingressarem no mercado de trabalho, oferecendo treinamento, remuneração acima do mercado e rápida progressão de carreira. Entretanto, a literatura revela que muitos desses programas idealizam a empresa, enquanto os participantes enfrentam desafios como a falta de oportunidades de liderança e a realização de tarefas burocráticas. Além disso, os profissionais podem experienciar sofrimento no trabalho devido à pressão por resultados e à falta de apoio e treinamento adequado pela empresa. A pesquisa aqui apresentada investigou as experiências de prazer e sofrimento de profissionais que participaram de programas de trainee em uma empresa de consultoria e auditoria contábil, visando identificar suas principais fontes de prazer e sofrimento e analisar as estratégias de defesa adotadas pelos trabalhadores. Foi utilizada a metodologia qualitativa, conduzida pelo modo indutivo, sendo entrevistados 16 pessoas que participaram do programa de trainee da empresa enfocada. Os estudos analisados indicam que os trainees frequentemente se sentem subutilizados, realizando tarefas operacionais em vez das responsabilidades de liderança anunciadas. Isso pode levar a síndrome de burnout e outros problemas de saúde mental. As fontes de prazer incluem oportunidades de intercâmbio, planos de carreira estruturados e um clima organizacional positivo. As fontes de sofrimento incluem salários abaixo do esperado, tarefas pouco desafiadoras e falta de diversidade. Os trainees também enfrentam pressão no ambiente de trabalho e sistemas de avaliação inconsistentes. Como defesa, os profissionais recorrem à negação da sobrecarga, buscando suporte externo ou vendo o programa como uma simples porta de entrada no mercado.