Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Prado, Laryssa Gabriele Moreira do
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Orientador(a): |
Silveira Junior, Potiguara Mendes da
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Banca de defesa: |
Caravela, Gabriela Borges Martins
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Alvarenga, Nilson Assunção
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Schnider, Carla
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9997
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Resumo: |
O debate a respeito das diferentes expressões de gênero ganhou força nos últimos anos e chegou às telas. A indústria cinematográfica tem sido alvo de denúncias de assédio e vem sendo constantemente avaliada em relação à representação e representatividade de gênero em suas produções. Em contrapartida, conteúdos audiovisuais não-sexistas tem surgido, inclusive na animação. Em 2017 foi comemorado o centenário da realização da primeira animação brasileira, setor que apenas recentemente vem se estruturando como uma indústria no país. O presente trabalho analisa, a partir de teorias feministas e da Nova Psicanálise, como é construída a expressão de gênero dos personagens de séries de desenhos animados infantis nacionais produtos da atual fase de crescimento da animação nacional, sendo eles O Show da Luna!, Meu AmigãoZão e Irmão do Jorel. Durante a infância, momento em que a criança está desenvolvendo seus valores, é comum que, por vezes, instituições como a escola, a família e a mídia dividam o mundo entre as “coisas de menina e as coisas de menino”, o que cria um muro quase intransponível entre eles. Determinar o gênero de acordo com padrões impostos socialmente também marginaliza uma diversidade que existe além do sexo biológico. A partir da criação de uma matriz metodológica baseada na Análise Fílmica e no Teste de Bechdel, Teste Russo e Teste CM, e de entrevistas realizadas com Kiko Mistrorigo, Andrés Lieban e Juliano Enrico, criadores das séries analisadas, conclui-se que, mesmo que O Show da Luna!, Meu AmigãoZão e Irmão do Jorel se preocupem em promover a “igualdade” de gênero e apresentem iniciativas nesse sentido, em suas narrativas ainda há a reprodução de alguns estereótipos sobre o “feminino” e o “masculino”. Embora boa parte das personagens femininas rompa com a opressão histórica que recai sobre as mulheres, as séries analisadas ainda distanciam-se de uma representação que vá além da binariedade homem / mulher. |