[pt] JORNADA DO BOOM DA ANIMAÇÃO BRASILEIRA ATRAVÉS DAS VOZES DOS PROFISSIONAIS INTEGRADOS AO CAMPO DA ANIMAÇÃO E INDÚSTRIA DE ANIMAÇÃO BRASILEIRA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: LEONARDO FREITAS RIBEIRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35946&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35946&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35946
Resumo: [pt] O propósito deste trabalho é demonstrar como opera o mercado de animação nacional, dentro disso que se denomina o Boom da animação brasileira, incluído aos ditames do capitalismo flexível e da indústria criativa. Para tal, nos distanciamos da noção de gênio criador, em proveito de uma visão da animação como um universo onde os saberes e procedimentos são coletivos. Inicialmente nos aprofundamos na definição disso que é animação, relacionado-a à hibridação dos meios de produção e as consequências da evolução das técnicas digitais em relação ao conhecimento e prática dos animadores. Em seguida, utilizamos farto material empírico, através de entrevistas com animadores das mais diversas posições dentro do Campo da Animação brasileira. Priorizando a voz do animador mediano, que luta anonimamente no mercado de trabalho. Acreditamos que assim, conseguimos retratar como opera a animação nacional, além do que é mostrado ou dito pelos agentes privilegiados do Campo da Animação. Revelando: i) a precarização do trabalho como prática comum entre os estúdios de animação no Brasil; ii) uma produção nacional voltada a atender às necessidades dos canais exibidores, seguindo suas convenções estilísticas, o que denominamos estilo internacional; iii) a fragilidade das empresas brasileiras produtoras de animação, dependentes de incentivos governamentais e com graves problemas financeiros e administrativos. Assim, passamos à limpo os mitos que regem a profissão de animador, mostrando como e com quais ferramentas trabalham os animadores brasileiros, como são recrutados, treinados e como são remunerados. Também discutimos os resultados práticos realizados por este arranjo produtivo (Boom).