Representações da mulher na literatura transcultural de Najat El Hachmi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliva, Louise Áurea lattes
Orientador(a): Gonçalves, Ana Beatriz Rodrigues lattes
Banca de defesa: Almeida, Márcia de lattes, Caser, Maria Mirtis lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1495
Resumo: Este trabalho destina-se à análise do conjunto da obra literária da escritora Najat El Hachmi. Buscamos, a partir da noção de literatura transcultural, analisar como a escritora dá voz a protagonistas femininas que refletem problemáticas atuais, como a imigração, o ainda assolador patriarcado social e as relações interpessoais. A escritora é de origem marroquina, mas vive desde muito cedo na Catalunha e é a partir deste referencial que ela assume a pena para poder discutir os problemas de seus dois mundos, o berbere e o catalão. Sua primeira obra é o ensaio autobiográfico Jo també sóc catalana (2004) em que reivindica o direito de também ser catalã, independentemente de seu lugar de nascimento. Em 2008 ela lança seu primeiro romance, L’últim patriarca, que recebe o prêmio Ramon LLull e que a torna visível no meio acadêmico. Neste romance, ela mescla elementos autobiográficos com ficção a fim de mostrar a força que o patriarcado ainda exerce sobre a sociedade e como seria possível aniquilá-lo. Seu segundo romance é lançado em 2011 e recebe o título de La caçadora de cossos. Neste romance El Hachmi abandona a temática da imigração e ocupa-se de um tema que é também bastante atual: as relações interpessoais. Nosso trabalho destina-se, então, a analisar a evolução literária de El Hachmi, as posturas que ela assume a dar o protagonismo sempre a vozes femininas e sua inserção na pós-modernidade.