Avaliação ex-vivo da microarquitetura óssea peri-implantar por meio de micro tomografia computadorizada (µCT): comparação entre as técnicas de fresagem convencional e osseodensificação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Bittar, Breno Fortes lattes
Orientador(a): Sotto-Maior, Bruno Salles lattes
Banca de defesa: Assis, Neuza Maria Souza Picorelli lattes, Devito, Karina Lopes lattes, Rabelo, Gustavo Davi lattes, Pinto, Maria Augusta Visconti Rocha lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16751
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o torque de inserção (TI), quociente de estabilidade do implante (QEP) e a microarquitetura óssea peri-implantar, comparando a técnica de fresagem convencional (CT) com a osseodensificação (OD). Para isso, implantes (3,5x8,5 mm) foram instalados em fragmentos ósseos da tíbia de porcos (n=12), divididos em dois grupos: CT (n=6) e OD (n=6). Após o procedimento de instalação dos implantes, o torque de inserção e o quociente de estabilidade do implante foram aferidos por meio de um torquímetro digital e análise de frequência de ressonância. Em seguida, os fragmentos ósseos contendo os implantes foram removidos com uma trefina e analisados por micro tomografia (µCT, 8,0 µm). A comparação entre os grupos foi realizada usando o teste-t não pareado (α=0,05). Os resultados mostraram que a técnica de osseodensificação promove um TI significativamente maior (CT: 7,67±2,44 Ncm; OD: 19,78±5,26 Ncm) (p=0,0005), embora o QEP não tenha sido diferente (CT: 61,33±4,66; OD: 63,25±4,58) (p=0,48). Houve um aumento significativo no volume ósseo peri-implante (CT: 23,17±3,39 mm3 ; OD: 32,01±5,75 mm3 ) (p=0,008) e nos parâmetros trabeculares: espaçamento entre as trabéculas (CT: 0,4357±0,03 mm; OD: 0,3865±0,04 mm) (p=0,0449), número de trabéculas (CT: 1,626±0,18 1/mm; OD: 1,946±0,13 1/mm) (p=0,007) e espessura das trabéculas (CT: 0,1130±0,009 mm; OD: 0,1328±0,015 mm) (p=0,02). Os dados do índice do modelo de estrutura (IME) não demonstraram diferenças significativas entre os grupos (CT: 1,7±0,2; OD: 1,4±0,4) (p=0,12). Em conclusão, a técnica de osseodensificação aumenta os valores de torque de inserção e promove alterações benéficas na microarquitetura óssea em comparação com a CT.