As Extremidades de Thirteen Reasons Why: Suicídio é comunicação?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Amorim, Matheus Bertolini lattes
Orientador(a): Ferreira, Soraya lattes
Banca de defesa: Neves, Teresa Cristina da Costa lattes, Castellani, Felipe lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11894
Resumo: O consumo streaming, que em português recebe o nome de fluxo de mídias, está cada vez mais consolidado. A Netflix segue esse tipo de distribuição em seus conteúdos. Desde 2011 no Brasil, atualmente a plataforma já possui um alcance por todo o globo. Seus títulos originais tornaram-se um grande diferencial para a dinâmica comunicacional inserida nesse ecossistema pós-convergência midiática. São obras exclusivamente digitais, acessadas estritamente pela assinatura do usuário a uma determinada mensalidade, além da necessidade da internet para a execução. Neste trabalho, apresentamos uma leitura crítica a partir dos vetores das Extremidades aplicadas ao título original juvenil 13 Reasons Why, além da breve sistematização da Gestalt Terapia. Nosso objetivo é inserir na leitura crítica uma perspectiva sensória e subjetiva ao contexto da tecnologia, da saúde mental, da dinâmica comunicacional e do suicídio (centralidade da narrativa seriada analisada). Por essa ótica, fizemos o percurso crítico analítico da série a partir da desconstrução, da contaminação e do compartilhamento desse título e a convergência presente em linguagens, experimentos e performances em total simbiose entre a comunicação e o suicídio. Verificou-se que estamos diante de um acréscimo cognitivo entre os múltiplos fatores interferidos pelos agentes bióticos e abióticos sobre esse sujeito usufruidor, conexões que se expandem, linguagens hibridizadas e fluxos que emergem. A partir disso, a série em análise materializa-se para uma discussão centrada na necessidade de novos espaços para diálogo, o desenvolvimento de competências críticas para leitura e escuta, além de buscar em locais limítrofes da marginalidade a luz de uma temática tabu para uma pesquisa traduzida pela transdisciplinaridade.