Heurística para instabilidade financeira sob incerteza keynesiana: uma abordagem baseada em agentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rosa, Iago Gomes de Lima lattes
Orientador(a): Fonseca, Leonardo Goliatt da lattes
Banca de defesa: Santolin, Roberto Salvador lattes, Goliatt, Priscila Vanessa Zabala Capriles
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Modelagem Computacional
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15530
Resumo: A instabilidade financeira é um fenômeno complexo que pode ser causado por diversos fatores, tais como crises econômicas, flutuações nos mercados financeiros, mudanças políticas, entre outros. Quando ocorre, o sistema financeiro pode sofrer consequências graves, como a desvalorização da moeda, aumento da inflação, desemprego, e até mesmo a falência de empresas e bancos. Diante disso, é fundamental entender melhor os fatores que levam a instabilidade financeira, bem como desenvolver ferramentas e técnicas que possam ajudar a prevenir ou mitigar seus efeitos. Este trabalho tem como propósito reproduzir um sistema financeiro sob incerteza keynesiana, composto por agentes heterogêneos que interagem entre si, visando estudar o comportamento agregado do sistema com foco na instabilidade financeira. Para isso, são utilizados modelos baseados em agentes para simular a interação nesse sistema complexo, combinando métodos inteligentes que auxiliam na tomada de decisão dos agentes, como aprendizado por reforço, algoritmos de colônia de formigas e agrupamento. Dessa forma, é proposto uma heurística que integra diferentes técnicas computacionais, com o objetivo de entender os impactos gerados para a estabilidade financeira desse sistema. A heurística é aplicada em um agente específico do modelo e introduz um elemento de “auto-regulação” financeira no sistema, alinhado com as definições dos acordos de Basileia. Além disso, ferramentas de análise de sensibilidade são empregadas para compreender o impacto dos parâmetros exógenos a este modelo de sistema financeiro. Espera-se que este trabalho possa contribuir para uma melhor compreensão do comportamento dos agentes no contexto financeiro, especialmente quando ferramentas computacionais são inseridas para testar conceitos teóricos da área de Economia.