Entre trilhos, cafezais e gabinetes: O processo de expansão da Estrada de Ferro Leopoldina na Zona da Mata Mineira (1870-1879)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Paula Neto, Walter Alves de lattes
Orientador(a): Jesus, Ronaldo Pereira de lattes
Banca de defesa: Carrara, Angelo Alves lattes, Maia, Andréa Casa Nova lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12144
Resumo: A Companhia Estrada de Ferro Leopoldina foi inaugurada em 1872, com o objetivo de conectar a Zona da Mata mineira ao ramal da Estrada de Ferro Pedro II na divisa entre as províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais, facilitando o escoamento do café produzido na região. A partir do exposto, propomos a análise das relações estabelecidas entre as diversas personagens que atuaram na expansão dos ramais, como membros da companhia e as lideranças políticas das localidades atendidas pelos trilhos, discutindo questões sobre as relações de poder existentes entre estes agentes no processo de expansão da malha ferroviária da Leopoldina pelo território da Zona da Mata. Para tal, lançamos mão de documentos oficiais dos governos provincial e imperial, como os produzidos pelo Ministério de Agricultura, Comércio e Obras Públicas; pelos Presidentes de Província, Atas e Anais da Assembleia Legislativa Provincial de Minas Gerais e jornais oriundos das províncias mineira e fluminense. Assim, foi possível concluir a presença de disputas políticas no processo de expansão da ferrovia e também a estreita ligação entre a empresa e a produção cafeeira na região da Zona da Mata durante a década de 1870.