Identificação das causas de perda de leite materno em Banco de Leite Humano no município de Juiz de Fora - MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Bernadete Monteiro lattes
Orientador(a): Chaoubah, Alfredo lattes
Banca de defesa: Magalhães, Tiago Maia lattes, Almeida, João Aprígio Guerra de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11858
Resumo: O leite materno é considerado o alimento mais completo para o bebê, bem como a principal fonte disponível de nutrientes pelas peculiaridades de sua composição nutricional. É, sem dúvida, o alimento mais adequado, assegurando ao recém-nascido uma ótima adaptação ao seu novo ambiente. Objetivo: identificar e quantificar as causas das perdas de leite humano, com base nos processos executados no BLH-JF, a fim de propor estratégias corretivas. Métodos: estudo observacional transversal, a coleta dos dados consistiu em identificar e quantificar as perdas relacionadas às variáveis referentes ao processamento do leite humano, provenientes do Banco de Dados do Sistema Único de Saúde. Resultados: dos 3140 frascos analisados, apresentou uma perda total de 32,4% dos frascos recebidos no BLH. Com relação ao volume foi identificado uma perda de 214,99 litros de leite, ou seja, 33,9% de perdas de um total recebido de 633,49 litros. Quanto à escolaridade, 88,4% das doadoras têm ensino médio em conjunto com as que têm curso superior; idade gestacional foi maior entre 30 a 42 semanas com 51,7%. Procedência, doadoras do BLH com 61,1% e Postos de Coleta 38,9%. Associação de dados referente a tipos de perdas e escolaridade foi de 42,3% para ensino fundamental, sujidade com 20,8% seguidos por acidez com 18,3% de perdas; com relação a idade, a frequência foi maior na faixa etária até 19 anos com 53,9% de perdas, sujidade com 27,2% seguidos por acidez com 25,3%. Conclusão: as perdas ocorrem e podem ser minimizadas. Destaca-se a importância de que os profissionais do Banco de Leite Humano necessitam de capacitações contínuas e avaliar a forma de como essas orientações são repassadas para as mães doadoras. Sugere-se um maior incentivo por parte dos gestores em formar equipes multiprofissionais compromissadas com saúde materno-infantil