Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Borba, Maria da Natividade Ramalho
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Orientador(a): |
Ferrari, Anderson
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Banca de defesa: |
Guimaraes, Leda Maria de Barros
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Lemos, Daniel Cavalcanti de Albuquerque
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2221
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Resumo: |
O presente trabalho nasceu da minha necessidade em discutir o ensino artístico do Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF, onde estudei de 1981 a 1984 e onde leciono Artes desde 1995. A pesquisa se iniciou com o objetivo de refletir sobre o currículo e sobre as práticas em Arte presentes no João XXIII. Durante o percurso, principalmente a partir do contato com os arquivos, o foco foi se deslocando para uma questão de cunho histórico. Encontrei no Arquivo do Colégio dezesseis livros contendo uma série de relatórios anuais feitos pela ex-diretora Lucy Maria Brandão. No contato com esse rico material enxerguei a possibilidade de olhar para a história geral do ensino artístico, pelas lentes de sua microhistória no João XXIII. Datados de 1978 a 1987, os relatórios tornaram-se ponto de partida e de chegada dessa investigação, gerando a seguinte pergunta de pesquisa: “Como foi se constituindo a história do ensino artístico no C. A. João XXIII entre 1978 e 1987?” Inspirada pelo pós-estruturalismo e por estudos foucaultianos, explorei a questão recorrendo aos documentos (que incluem fotos), e a relação entre memória-história, expressas nas minhas lembranças e nas narrativas colhidas durante as entrevistas. Esse trabalho reforça a importância da Arte na constituição do Colégio de Aplicação João XXIII, dando visibilidade a inúmeras práticas artísticas realizadas durante aquele período. Destaco a presença permanente da Arte na vida escolar, presença esta que se dava de forma transversal nas festas escolares, em alguns projetos e como recurso pedagógico em algumas disciplinas. Um convite a colocar em suspeita as potencialidades e desafios da Arte além da disciplina Arte, e suas articulações com a História, a Memória e os Processos de Subjetivação. |