Hortografismo: negritude, espiritualidade e morte em Auta de Souza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lopes, Zélia Souza lattes
Orientador(a): Rocha, Enilce do Carmo Albergaria lattes
Banca de defesa: Lima, Tania Maria de Araújo lattes, Silva, Teresinha Vânia Zimbrão da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6886
Resumo: O presente trabalho propõe um olhar histórico e social sobre a vida e a obra da poeta norte rio grandense Auta de Souza (1876-1901). Busca por novos olhares sobre a sua fortuna crítica e as discussões em torno da poeta afrodescendente e sua ascensão como escritora profissional no século dezenove. A pesquisa justifica-se pela necessidade de inserção da poesia do Rio Grande do Norte nos meios acadêmicos e literários na tentativa de uma revisão do cânone no que diz respeito aos poetas que permanecem à margem. Para percorrer o caminho de construção da pesquisa, foram utilizadas fontes bibliográficas que surgiram na época em que ela ainda era viva e as que são feitas nos dias de hoje. Buscou-se mostrar a excelência de sua única obra Horto, publicada com o aval de Olavo Bilac. Pretende-se acender algumas luzes sobre a poeta oitocentista identificada com uma poesia de cunho espiritual e melancólico. Para tanto, os estudos dos teóricos Frantz Fanon e Edouard Glissant foram importantes para o conhecimento das questões raciais e de embranquecimento que envolvem a poeta. Por outro lado, a teoria de Maurice Blanchot e seus estudos sobre a morte trouxeram um melhor entendimento sobre a morte em seus vários aspectos, temática principal das poesias do Horto.