Aprendizagem baseada em problemas no ensino de química: perspectivas na educação do campo em tempos de pandemia
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Química
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Departamento: |
ICE – Instituto de Ciências Exatas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00432 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15197 |
Resumo: | Neste trabalho desenvolvemos uma pesquisa sobre uma intervenção didática realizada com base em uma metodologia ativa de ensino junto a estudantes do ensino médio em uma escola do campo, buscando o desenvolvimento de habilidades como autonomia, interação, criatividade, e, em especial, a busca pela construção do sujeito crítico. As atividades de ensino investigadas utilizaram como recurso didático duas situações problema construídos envolvendo a temática do novo coronavírus articulada aos conteúdos termoquímica, pH e equilíbrio químico indicados no material de ensino do estado de Minas Gerais, os Plano de Estudo Tutorado (PET). O trabalho foi realizado em uma escola pública estadual envolvendo 21 estudantes do 2º ano do ensino médio com idade entre 16 e 17 anos durante o ano de 2020 durante o período do Ensino Remoto Emergencial. A metodologia de ensino que orientou a intervenção didática, objeto de estudo nesta pesquisa é a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). A abordagem metodológica foi a pesquisa-ação. Foram utilizados como instrumentos de coleta e construção de dados questionários, mapa de eventos, casos envolvendo as situações problema e uma entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi orientada pela Análise de Conteúdo. Foi possível constatar que a maioria dos estudantes considera que desenvolveu atitudes e habilidades ao estudar com o ABP. A participação permitiu aos estudantes formularem hipóteses para a resolução de um problema, além de proporcionar autonomia na aprendizagem. No que se refere à aquisição de conhecimentos, os estudantes evidenciaram alcançar os objetivos propostos, por meio da síntese do problema exposto nos cartazes construídos pelos grupos. Assim, concluímos que o desenvolvimento da ABP foi relevante para a aprendizagem dos estudantes e contribuiu para aumentar o interesse pelas atividades. Por fim, as etapas realizadas em grupos, permitiram o compartilhamento de ideias e experiências, corroborando para se tornarem sujeitos ativos e críticos no processo de ensino. |