O trabalho nas centrais de teleatividades e sua relação com a produção do valor no século XXI
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00426 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14843 |
Resumo: | A presente dissertação tem por objetivo compreender qual a relação do trabalho dos teleoperadores nas Centrais de Teleatividades com a produção do valor no século XXI. Para isso foi realizada uma revisão bibliográfica que buscou sistematizar as principais questões a respeito do tema. Este estudo procurou aprofundar nosso conhecimento sobre a essência do modo de produção capitalista, apontando quais são suas principais categorias. Buscamos compreender como funciona o processo de valorização do capital e como o crescente avanço tecnológico influencia a produção do valor no século XXI, marcado pela fase financeira, informacional e digital do capitalismo. Por fim, procuramos compreender as características essenciais do Setor de Serviços, local onde se encontram as Centrais de Teleatividades, e do trabalho dos teleoperadores. O trabalho é uma relação social fundamental para existência da sociedade, estudar suas características mais profundas pode fornecer instrumentos importantes para análise da realidade. As Centrais de Teleatividades absorvem constantemente inovações tecnológicas e empregam um grande número de trabalhadores, sendo um espaço privilegiado para estudar algumas características do trabalho no mundo contemporâneo. Os resultados obtidos com esta pesquisa revelaram que o trabalho dos teleoperadores contribui direta ou indiretamente para produção do valor no século XXI, acelerando significativamente o tempo de rotação do capital. A produção em incessante de mercadorias necessita de um consumo com as mesmas proporções. Se uma mercadoria não é consumida, o capital colocado em circulação é perdido. Quanto mais rápido uma mercadoria é consumida, mais rápido poderá ocorrer a produção de uma nova. A mercadoria é uma forma assumida pelo capital e a produção, para o capitalista, nada mais é do que um meio para valorizá-lo. |