O trabalho nas centrais de teleatividades e sua relação com a produção do valor no século XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ribeiro, Robson Adriano Mendes lattes
Orientador(a): Oliveira, Ednéia Alves de lattes
Banca de defesa: Fortes, Ronaldo Vielmi lattes, Dutra, Renata Queiroz lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00426
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14843
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo compreender qual a relação do trabalho dos teleoperadores nas Centrais de Teleatividades com a produção do valor no século XXI. Para isso foi realizada uma revisão bibliográfica que buscou sistematizar as principais questões a respeito do tema. Este estudo procurou aprofundar nosso conhecimento sobre a essência do modo de produção capitalista, apontando quais são suas principais categorias. Buscamos compreender como funciona o processo de valorização do capital e como o crescente avanço tecnológico influencia a produção do valor no século XXI, marcado pela fase financeira, informacional e digital do capitalismo. Por fim, procuramos compreender as características essenciais do Setor de Serviços, local onde se encontram as Centrais de Teleatividades, e do trabalho dos teleoperadores. O trabalho é uma relação social fundamental para existência da sociedade, estudar suas características mais profundas pode fornecer instrumentos importantes para análise da realidade. As Centrais de Teleatividades absorvem constantemente inovações tecnológicas e empregam um grande número de trabalhadores, sendo um espaço privilegiado para estudar algumas características do trabalho no mundo contemporâneo. Os resultados obtidos com esta pesquisa revelaram que o trabalho dos teleoperadores contribui direta ou indiretamente para produção do valor no século XXI, acelerando significativamente o tempo de rotação do capital. A produção em incessante de mercadorias necessita de um consumo com as mesmas proporções. Se uma mercadoria não é consumida, o capital colocado em circulação é perdido. Quanto mais rápido uma mercadoria é consumida, mais rápido poderá ocorrer a produção de uma nova. A mercadoria é uma forma assumida pelo capital e a produção, para o capitalista, nada mais é do que um meio para valorizá-lo.