Fobia social e interações virtuais: um estudo com universitários dos cursos de ciência da computação e sistemas de informação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dittz, Carolina Pereira lattes
Orientador(a): Lourenço, Lelio Moura lattes
Banca de defesa: Sartes, Laisa Marcorela Andreoli lattes, Teixeira Lopes, Rodrigo da Cunha lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/354
Resumo: O transtorno de ansiedade social é caracterizado pelo medo excessivo de situações sociais ou de desempenho, nas quais as pessoas possam ser escrutinadas, julgadas, embaraçadas ou humilhadas por outras. O presente trabalho busca investigar as possíveis correlações entre a ansiedade social, o padrão de uso da internet para interações virtuais e presenciais e as habilidades sociais em estudantes universitários. O estudo contemplou a população de estudantes dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação da Universidade Federal de Juízes de Fora, pertencentes aos turnos diurno e noturno, entre as idades de 18 e de 30 anos. Foram utilizados três instrumentos, entre eles: a) Escala de Liebowitz para Ansiedade Social; b) Instrumento sobre interações Virtuais e Presenciais; e c) Inventário de Habilidades Sociais (IHS – Del – Prette). Diante deste panorama foram selecionados os participantes da amostra através de uma amostragem aleatória estratificada. Os instrumentos utilizados foram analisados por meio do pacote estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), com o objetivo de identificar e caracterizar a amostra. Para as questões de número 12 a 20 do instrumento “b”, assumiu-se como meio de tratamento dos dados a análise de conteúdo proposta por Bardin. Após as devidas análises, estima-se que a população em estudo apresentou prevalência elevada para as sintomatologias de ansiedade social, aproximadamente 25%. As correlações e as associações entre a ansiedade social e as habilidades sociais apontaram para uma manifestação de níveis reduzidos de ansiedade social, quando o repertório de habilidades sociais é bem elaborado e vice-versa. As análises qualitativas e quantitativas apresentaram semelhanças em seus resultados, pois sugerem que o ambiente virtual seja um contexto confortável e seguro para os alunos que apresentaram escores elevados na escala Liebowitz para ansiedade social.