Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Suzana Vale
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Orientador(a): |
Silva, Girlene Alves da
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Banca de defesa: |
Souza, Fabiana Barbosa Assumpção de
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Antonáccio, Renata
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14380
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Resumo: |
A tuberculose (TB) é a doença infecciosa mais fatal e uma das dez principais causas de morte no planeta. A presente investigação teve por objetivo analisar as representações sociais das pessoas vivendo com tuberculose sobre a experiência de vivenciar novamente a terapêutica. Optamos pela abordagem qualitativa e utilizamos como referencial teórico a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici. Foram selecionados para este estudo 10 pessoas em retratamento da tuberculose, que estavam em atendimento nos serviços públicos de Juiz de Fora. As informações apreendidas foram organizadas conforme o método de análise de conteúdo de Bardin. As representações sociais sobre a doença permitiram a elaboração da categoria: Normalidade x Perigo. A partir das representações sobre o (re)tratamento as seguintes categorias foram elencadas: A vivência de tratamentos anteriores; O lugar da acolhida; A expectativa diante do (re)tratamento. A doença teve uma representação de normalidade em meio à vulnerabilidade, mas também, de perigo, de ameaça à vida e de motivo de isolamento social. Podemos dizer que o medo foi significativo na composição das representações negativas sobre a tuberculose, assumindo perspectivas variadas: o medo de transmitir a doença, que leva ao isolamento; o medo do contágio, que gera o preconceito; e o medo do agravamento dos sintomas que conduz à morte. Esses achados revelam que, apesar de ser uma doença milenar, a tuberculose ainda é mais conhecida pelos seus tabus que pelas suas evidências científicas, demonstrando a pertinência do uso do referencial das Representações Sociais de Serge Moscovici. Sugerimos que uma maior articulação dos serviços de saúde entre si e com outros serviços de apoio, a fim de obter maior sucesso na abordagem dos portadores de tuberculose em condições mais vulneráveis. |