Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Resende, Thainá Richelli Oliveira
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Orientador(a): |
Carvalho, Pedro Henrique Berbert de
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Banca de defesa: |
Queiroz, Andréia Cristiane Carrenho
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Alvarenga, Marle dos Santos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciências Aplicadas à Saúde
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Departamento: |
ICV - Instituto de Ciências da Vida
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13075
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Resumo: |
Os transtornos alimentares (TAs) são considerados patologias psiquiátricas nas quais os indivíduos apresentam graves distúrbios em seus comportamentos, pensamentos e emoções relacionados à alimentação. Há elevada cronicidade, baixa taxa de remissão e frequente mortalidade em pacientes com TAs, motivo pelo qual programas de prevenção vem sendo desenvolvidos e testados para reduzir potenciais fatores de risco ao desenvolvimento de TAs. Contudo, diversos desfechos não foram avaliados em intervenções, o que incita a análise de eficácia de alguns programas, como “O Corpo em Questão”, sob tais desfechos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia da intervenção preventiva “O Corpo em Questão”, baseada na dissonância cognitiva, na redução de fatores de risco para TAs e no aumento da apreciação corporal, comer intuitivo e autoestima em jovens adultas brasileiras. Foi conduzido um ensaio clínico controlado randomizado com 74 mulheres insatisfeitas com seu corpo, com idades entre 18 e 30 anos, matriculadas na Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares. As participantes foram alocadas em dois grupos: grupo controle (GC; n = 36) e grupo intervenção (GI; n = 38). O GI recebeu a intervenção “O Corpo em Questão” que consistiu em quatro sessões, com 60 minutos de duração cada, ocorridas em um intervalo de uma semana entre elas. O GC foi passivo, não recebeu qualquer intervenção, porém respondeu aos questionários em intervalos similares ao GI. As participantes foram avaliadas quanto às seguintes variáveis: internalização dos ideais corporais, insatisfação corporal, comer transtornado, afeto negativo, autoestima, apreciação corporal e comer intuitivo no baseline, logo após a intervenção, 4 e 24 semanas de follow-up. O GI demonstrou reduções significativamente maiores na internalização dos ideais de corpo, insatisfação corporal e comer transtornado do momento pré-intervenção para pós-intervenção (p-valores< 0,01; ; d de Cohen entre as condições = 0,76-1,04), 4 semanas (p-valores < 0,001; d de Cohen entre as condições = 1,27-1,71) e 24 semanas de follow-up (p-valores <0,001; d de Cohen entre as condições = 1,04-1,19). Em relação ao afeto negativo, o GI mostrou redução significativamente maior apenas no acompanhamento de 24 semanas de follow-up (p<0,05; d de Cohen entre as condições = 0,60). Além disso, o GI apresentou aumento significativamente maior no comer intuitivo, apreciação corporal e autoestima em comparação ao GC entre o momento baseline e logo após a intervenção (p-valores<0,01 d de Cohen entre as condições = 0,73-0,98), 4 semanas (p-valores <0,001; ; d de Cohen entre as condições = 1,25-1,87) e 24 semanas de follow-up (p-valores <0,001; d de Cohen entre as condições = 0,82-1,38). Os resultados fornecem evidências substanciais para a eficácia do programa “O Corpo em Questão” na redução dos fatores de risco para TAs e aumento da apreciação corporal, comer intuitivo e autoestima em jovens adultas brasileiras. |