Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Laura Lanna
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Orientador(a): |
Milanez, Bruno
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Banca de defesa: |
Batella, Wagner Barbosa
,
Magno, Lucas
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11984
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Resumo: |
A degradação socioambiental proveniente da atividade minerária se expande pelos territórios da bacia do Rio Doce a partir do rompimento da Barragem de Rejeito de Fundão, no município de Mariana/MG. Tal desastre-crime provocou o acúmulo de rejeito da mineração de ferro ao longo da calha dos rios, como também a modificação do ambiente, da qualidade da água e da população local. Nos rios Gualaxo do Norte e do Carmo localizados no município de Barra Longa/MG, o rejeito impactou as áreas antes destinados a plantações e os espaços públicos de convivência tanto nos espaços urbanos, quanto rurais. Para decisões sobre a gestão desse rejeito foi elaborado o Plano de Manejo de Rejeito (PMR), no entanto, esse documento não apresenta nenhuma proposta em que as pessoas atingidas, usuárias da área impactada, tomem decisões sobre o que será feito. Diante disso, surge o interesse em estudar os impactos a respeito da não participação das pessoas atingidas nas intervenções que envolvem o manejo do rejeito no município de Barra Longa/MG, identificada nos trechos 9 e 10 no PMR. Assim, utilizando a metodologia participativa da cartografia social em três localidades distintas (Barreto, centro de Barra Longa e São Gonçalo) foi possível identificar elementos não incorporados no PMR, porém, de suma importância para as pessoas atingidas, como também seus anseios, medos e costumes. Nesse sentido, as reflexões apontam a importância da utilização de metodologias participativas para melhor entendimento do território, sendo possível ainda apontar danos que estão além dos campos socioeconômicos e socioespaciais, mas que acontecem expressamente no campo simbólico e imaterial. |