Desempenho muscular em indivíduos com e sem lesão do manguito rotador em tarefas de alcance e preensão
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
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Departamento: |
Faculdade de Fisioterapia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2023/00100 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15776 |
Resumo: | Introdução: A articulação glenoumeral desempenha papel fundamental na execução das tarefas do membro superior, inclusive na manipulação de objetos pela mão humana. Os músculos do manguito rotador são elementos de estabilização ativos importantes na execução de movimentos do ombro. Alterações na integridade dos músculos e tendões do manguito rotador comprometem os movimentos do ombro com repercussão na função da mão. Objetivos: Avaliar o padrão de recrutamento muscular no membro superior e a força de preensão manual de indivíduos com lesão do manguito e sem lesão do manguito rotador do ombro durante a realização de tarefas de alcance e preensão. Metodologia: Dezoito participantes (idade: 59,39 ± 8,19 anos) foram alocados em três grupos (grupo controle, GC; grupo sem dor e com lesão do manguito rotador, SDCL; e grupo com dor e com lesão do manguito rotador, CDCL). Todos realizaram tarefas e movimentos específicos com ambos os membros, mas de forma randomizada, bem como executaram tarefas de preensão palmar em uma posição padronizada. Registros eletromiográficos de superfície foram obtidos nos músculos trapézio superior, deltoide e bíceps braquial nos lados direito e esquerdo durante a execução das tarefas. Foram obtidos dados de dinamometria referente a força de preensão palmar do membro. Resultados: Não encontramos diferenças significativas na análise da ativação dos músculos trapézio superior, deltoide anterior e bíceps braquial durante a execução das tarefas realizadas, a saber - 2, 7 e 17 do teste motor de Wolf. Não houve diferença estatística na medida de dinamometria durante a tarefa de preensão manual máxima entre os grupos GC, SDCL e CDC. Os dados não se diferiram entre os lados direito e esquerdo. Conclusão: O estudo da população aqui investigada não revelou uma influência sobre o padrão de recrutamento muscular e tampouco sobre a força de preensão manual de acordo com a presença da lesão do manguito rotador e de quadro doloroso. Estudos futuros poderão contribuir para uma descrição mais detalhada sobre os padrões de ativação muscular do ombro em posturas específicas em uma população maior. |