Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rangel, Daniele Antunes
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Orientador(a): |
Ferreira, Maria Elisa Caputo
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Banca de defesa: |
Vaz, Paulo Roberto Gibaldi
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Perucchi, Juliana
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2482
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Resumo: |
A importância dada aos cuidados com a saúde na atualidade incentivou a problematização do tema, tendo como fio condutor os estudos foucaultianos. Tais estudos estão em busca de contextualizações e correlações entre os discursos médicos e científicos (saber/poder) e os constructos modernos e pós-modernos sobre corpo, sexualidade e saúde. Vários autores, dentre os quais Foucault [1963] (2008), Chammé (1996), Scliar (2007), Coelho & Severiano (2007), Prado Filho & Trisoto (2008), concordam que os conceitos de corpo, saúde e doença, são reflexos da conjuntura social, econômica, política e cultural. Estes conceitos dependerão da época, do lugar, da classe social, dos valores individuais e das concepções científicas, religiosas e filosóficas de cada momento histórico. A partir deste referencial, foram entrevistadas mulheres pertencentes a três diferentes gerações. O objetivo foi avaliar, a partir de uma metodologia qualitativo-exploratória, como são produzidos os discursos sobre saúde/doença, quais relações estes estabelecem com os dispositivos de saber/poder, se existem especificidades em relação aos corpos e subjetividades femininas, e se estes apresentam diferenças em relação às épocas. Para avaliação das entrevistas, empregou-se a Análise do Discurso de Foucault e, como aporte teórico, foram utilizados os estudos que discorrem sobre modernidade, disciplina, dispositivos de sexualidade, biopoder/biopolítica e os desdobramentos que se sucederam a esses estudos. As mulheres entrevistadas foram divididas em relação de descendência da seguinte forma: G1 (Geração 1) – mulheres nascidas entre 1925 e 1946; G2 (Geração 2) – mulheres nascidas entre 1956 e 1966; e G3 (Geração 3) – nascidas entre 1979 e 1997. A análise dos discursos, nesta pesquisa, apontou para indícios de que há uma produção dos corpos femininos e uma construção social do binômio saúdedoença. A comparação entre as três gerações evidenciou diferentes dispositivos de saber/poder correlatos a cada uma das épocas demonstrando que corpo, sexualidade/feminilidade, saúde e doença são conceitos interligados e dependentes de fatores, tais como a economia, a política, a ciência e a cultura; modificam-se com e por causa destes. |