Preditores de excesso de peso em pessoas que vivem com HIV em uso de TARV: aspectos nutricionais, clínicos, sociodemográficos e comportamentais
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00167 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13194 |
Resumo: | Com a introdução da terapia antirretroviral houve um declínio nas taxas de morbidade e mortalidade por AIDS em todo o mundo. Os efeitos adversos da medicação, as interações do vírus com o organismo e as alterações metabólicas e de composição corporal podem levar às doenças crônicas não transmissíveis e à obesidade, reforçando a necessidade da intervenção nutricional para que se identifique, trate e previna os distúrbios nutricionais. O presente estudou buscou relacionar o excesso de peso das pessoas que vivem com HIV em terapia antirretroviral à fatores socioeconômicos, sociodemográficos e clínicos, comportamentos, tempo de contágio e classe de antirretroviral. Estudo transversal descritivo, realizado com 65 pessoas que vivem com HIV em uso de terapia antirretroviral, assistidas no Serviço de Assistência Especializada do Departamento Municipal de DST/ AIDS de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os participantes responderam a um questionário para avaliação sociodemográfica, socioeconômica, clínica e de comportamento. Foi realizada avaliação antropométrica e de composição corporal e pesquisa aos prontuários. Para a análise dos dados, foram utilizados a estatística descritiva e a regressão logística para dados univariados e multivariados. Foram avaliados 65 pacientes recebendo terapia antirretroviral, com média de idade de 41 anos; 35 (54%) do sexo feminino, média de tempo de contágio de 98 meses e 47 (72%) com a carga viral indetectável. A proporção de avaliados com excesso de peso foi de 60% (39), 38 (58,5%) com RCE de alto risco e os indicadores CC e CP apontaram 37 (57%) e 28 (43%), respectivamente, com excesso de gordura corporal. O excesso de peso associou-se à idade, circunferência da cintura, renda, tempo de contágio e carga viral. Demonstrando que além das interações existentes entre o vírus e o sistema imunológico e cardiometabólico que demandam nossa atenção, é importante compreender os fatores que influenciam nas alterações nutricionais e tratar o excesso de peso para prevenir as múltiplas comorbidades. |