Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Marcos Adriano de
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Orientador(a): |
Rotondo, Margareth Aparecida Sacramento
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Banca de defesa: |
Clareto, Sônia Maria
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Mendes, Tarcisio Moreira,
Gomes, Giovani Cammarota
,
Rufino, Janaína de Assis,
Fernandes, Filipe Santos |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17855
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Resumo: |
Uma pesquisa que se faz e se dá com acontecimentos. Permeando a escola, suas salas de aula, seus corredores, as escadas, os pátios e a horta. Invadindo seus tempos, como o recreio, os intervalos e as rotinas. Uma pesquisa que se compõe com alunas, alunos, professores, professoras, famílias e a comunidade escolar. Nesse cenário, a pesquisa se põe a perguntar: que vidas se fazem numa escola? Que vidas se afirmam nesses acontecimentos atemporais que passam e perpassam uma escola? Perguntas que produzem vários desdobramentos, várias inquietações e ruídos em produções maquínicas. Problemas se instalam em um pesquisar: que pode uma vida miúda? Pode um acontecimento, pequeno que seja, provocar pensar? Maria corre pelo corredor com um celular na mão, jogando. Maria chora sobre uma operação matemática. Pedro corre pelo pátio em torno de um palco provisório. Maria desenha uma janela e escreve: estou tentado ficar forte nessa pandemia. Acontecimentos que dizem da escola, da vida e provocam escritas em experimentações deixando, em encruzilhadas, o pesquisador e aqueles que são perpassados pelos emaranhados de forças da vida se constituindo numa escola. Pequenos acontecimentos produzem uma sucessão de sentidos e, no pesquisar, são o próprio sentido tornando-se elementos ímpares para esta pesquisa. Com eles, vidas miúdas se afirmam. O brincar na escola, o tempo na escola, a vida que se faz e provoca outros lugares de afeto. A escola deixa de ser o espaço fixo e imóvel e se torna, sempre, um espaço que se constitui com a criança, um espaço de disputa, de relações instáveis e provisórias. Uma pesquisa imbricada nos processos de vida que se dão na e com a escola, feitos de atravessamentos. A escrita da tese se compõe mapeando esses pequenos acontecimentos com vidas miúdas em sua produção. Em uma possibilidade, os acontecimentos aparecem de forma despretensiosa, sem perder sua força com esse aspecto. Em outro momento, alguns elementos e objetos aparecem para compor e estender por linhas diversas a força dessas vidas. Entrelaçando a tudo isso chegam autoras e autores em sua produção de pensamento. Atravessando a escrita vem Deleuze, Guattari, Segato, Galeano, Kopenawa, Donna J. Haraway, Rotondo, Belcavello, Clareto, Cammarota. Assim, a escrita do pesquisar afirma quanto pode uma vida em experimentações na escola, com a escola e através dela. |