Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Espírito Santo, Nádia Barbosa do
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Orientador(a): |
Santos, Juliane Floriano Lopes
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Banca de defesa: |
Prezoto, Fabio
,
Delabie, Jacques Hubert Charles
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3975
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Resumo: |
Formigas arborícolas geralmente possuem um forte comportamento territorialista, defendendo agressivamente seu local de forrageamento ou área ao redor de seu ninho contra indivíduos de outras colônias. Dessa forma, as espécies mais agressivas e com maior distribuição, que são consideradas as dominantes, forçam a estruturação da assembléia de formigas em forma de mosaicos tridimensionais nas copas das árvores. O objetivo do trabalho foi investigar o indicativo da existência de um mosaico através da distribuição, riqueza e abundância de formigas em três estágios sucessionais distintos de uma floresta montana tropical. Visando obter uma investigação mais detalhada sobre espécies dominantes, a fim de observar mecanismos formadores do mosaico, foram avaliados, através de experimentos em campo e em laboratório, o grau de agressividade e dominância de Camponotus (Myrmothrix) rufipes (Fabricius), uma espécie dominante no Parque Estadual do Itacolomi. Posteriormente avaliou-se também o comportamento desta espécie perante uma potencial competidora, Camponotus (Myrmepomis) sericeiventris (Guérin – Menéville), que possui tamanho corporal parecido, utiliza os mesmos tipos de alimentos e locais de nidificação. O solo apresentou maior riqueza e abundância de espécies de formigas que o dossel e sub-bosque, independente do estágio sucessional. Já os diferentes estágios sucessionais não apresentaram diferença quanto à riqueza e abundância de formigas, mas a composição de espécies foi significativamente diferente entre as áreas, sugerindo que há espécies típicas de cada estágio sucessional. As espécies consideradas dominantes foram Camponotus rufipes e Myrmelachista sp.1. Com relação aos experimentos de campo e laboratório, observou-se que C. rufipes e C. sericeiventris apresentaram em seu repertório comportamental muitas xv exibições agressivas sendo capazes de afugentar outras formigas. No entanto, mostram-se tolerantes a uma série de outras espécies, que podem coexistir em densidades menores, com tamanhos corporais diferentes e ainda utilizando estratégias de forrageamento diferentes. Camponotus sericeiventris apresentou indícios da capacidade de excluir C. rufipes da sua área de forrageio. |