Avaliação do efeito de bráquetes, cerâmicos e plásticos, sobre a viabilidade celular e produção de óxido nítrico em células J774

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Vitral, Julia Cristina de Andrade lattes
Orientador(a): Vitral, Robert Willer Farinazzo lattes
Banca de defesa: Quintão, Cátia Cardoso Abdo lattes, Ribeiro, Rosangela Almeida lattes, Lourenço Junior, Evandro Toledo lattes, Campos, Celso Neiva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4617
Resumo: Estudos apontam para o fato de os bráquetes cerâmicos serem quimicamente inertes no meio bucal, enquanto os bráquetes de policarbonato podem degradar-se liberando bisfenol-A (BPA) e os bráquetes de polioximetileno, o formaldeído. Juntamente com os testes de citotoxicidade tradicionais, o estudo da produção celular de Óxido Nítrico (NO) estimulado por determinado material é um método capaz de avaliar seu potencial citotóxico. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade celular (citotoxicidade) destes três grupos de bráquetes sobre cultura celular da linhagem de macrófagos murinos J774 pelo método MTT {3,(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyl tetrazolium bromide} e o estímulo dos bráquetes à produção de óxido nítrico pelos macrófagos. A avaliação das culturas celulares foi realizada em três intervalos de tempo: 24, 48 e 72 horas. A viabilidade celular em todos os grupos foi maior no período final da avaliação (72 horas) em relação ao período inicial (24 horas), aumento este significativo nos grupos controle e bráquetes cerâmicos. As médias finais nos grupos de bráquetes não apresentaram diferenças significativas em relação ao controle. A produção de NO foi significativamente maior em todos os grupos no período final em relação ao período inicial. Não houve diferença significativa entre as médias finais dos grupos de bráquetes e do grupo controle, embora os bráquetes de polioximetileno tenham apresentado médias significativamente maiores nos períodos de 24 e 48 horas. Numa segunda etapa do trabalho os macrófagos foram ativados com interferon-gama (IFN-Y) procurando simular uma condição comum no organismo humano no qual estas citocinas são produzidas e liberadas frente à presença de antígenos. A viabilidade celular em todos os grupos foi significativamente maior no período final da avaliação em relação ao período inicial. As médias finais da viabilidade celular nos grupos de bráquetes não apresentaram diferenças significativas em relação ao controle. A produção de NO foi significativamente maior em todos os grupos no período final da avaliação em relação ao período 24 horas. Todavia não houve uma maior produção de óxido nítrico relacionado à presença dos bráquetes associada ao estímulo com Interferon-Y.