De agências bancárias a centros culturais: o caráter simbólico da arquitetura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Alves, Janércia Aparecida lattes
Orientador(a): Braida, Frederico lattes
Banca de defesa: Colchete Filho, Antonio Ferreira lattes, Marques, Aline Calazans lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ambiente Construído
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00120
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14252
Resumo: A pesquisa aborda o tema da arquitetura bancária e suas conversões ao longo do tempo, especialmente seus novos usos como centros culturais. As agências bancárias são espaços destinados a negociações e transações financeiras, funcionando, também, como lugares de relacionamento social. Esses espaços vêm se adaptando, considerando a prevalência permanente de movimentos temporais, como o incremento e expansão tecnológicos. As grandes agências bancárias, ou seus prédios-sede, são edificações que representam o poderio das instituições financeiras, participantes das histórias das cidades onde se localizam. Registra-se atualmente menor presença de público nas suas dependências, uma tendência permanente, com clientes se valendo dos serviços virtuais ofertados. Perante tal cenário, questiona-se: qual a lógica subjacente ao processo de conversão de agências bancárias em centros culturais? Adotase por hipótese que a arquitetura bancária, imponente e implantada em localizações privilegiadas, cujo uso seja ressignificado, venha a ser identificada como símbolo das instituições às quais se correlaciona, perpetuando seu poderio e trajetória. Tem-se como objetivo geral a compreensão do processo de conversão das agências bancárias em centros culturais, e da lógica que se aplica a essas conversões, considerando, em especial, o caráter simbólico presente na manutenção da arquitetura bancária e sua importância para a sociedade. Para atingir os objetivos, a metodologia adotada foi a revisão de literatura sobre arquitetura bancária e centros culturais, dos seus primórdios à contemporaneidade. Realizou-se estudo de casos exemplares, tomando por objeto empírico três agências bancárias brasileiras, pertencentes a instituições bancárias representativas para a economia brasileira - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Santander – justificadas por terem centros culturais implantados em suas antigas agências. Espera-se que a pesquisa contribua para a compreensão do processo de conversão de agências bancárias em centros culturais, destacando a preservação da imagem institucional bancária, evidenciando a relevância histórica da arquitetura bancária, bem como sua carga simbólica.