Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Boccia, Juliana Nogueira
 |
Orientador(a): |
Paula, Junio Cesar Jacinto de
 |
Banca de defesa: |
Magalhães, Fernando Antônio Resplande
,
Costa, Renata Golin Bueno
,
Teodoro, Vanessa Aglaê Martins
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados
|
Departamento: |
Faculdade de Farmácia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6913
|
Resumo: |
A proposta deste estudo foi oferecer novas alternativas para o aproveitamento sustentável do soro desproteinado através do desenvolvimento e disponibilização de tecnologias simples de fabricação de bebidas lácteas acidificadas carbonatadas, com vida útil estendida, sem a utilização de tratamentos térmicos extremos. Foram utilizados três diferentes tipos de soros desproteinados (permeado de ultrafiltração, soro de ricota e soro ácido obtido da fabricação de queijos coagulados por acidificação direta), que normalmente são descartados pelas indústrias de laticínios. Para cada tipo de soro foram produzidas bebidas acidificadas carbonatadas em 3 repetições que foram analisadas ao longo do período de 60 dias. Verificou-se diferenças significativas entre as bebidas em relação á acidez, pH e viscosidade. Porém, para cada bebida, não houveram diferenças significativas em relação ao tempo, o que significa que permaneceram estáveis sob esses aspectos durante os 60 dias de armazenamento. Entretanto, pôde - se observar a deposição de proteínas que iniciou entre 20 e 30 dias de estocagem , em razão do pH baixo, e à perda de capacidade do estabilizante de manter essas proteínas dispersas. Os produtos apresentaram estabilidade microbiológica durante todo o tempo de estocagem sob refrigeração, não apresentando contagem de microrganismos patogênicos, confirmando assim a eficácia das barreiras microbiológicas aplicadas (pH, tratamento térmico e dióxido de carbono). As análises sensoriais demonstraram que as bebidas apresentaram boa aceitação. No entanto, a bebida produzida com soro permeado de ultrafiltração obteve maior aceitação e foi preferida em relação às demais. Ao longo do tempo de estocagem as bebidas apresentaram a mesma aceitabilidade sensorial. A bebida láctea desenvolvida pode agregar valor ao soro desproteinado permitindo o seu uso adequado e sustentável por parte das indústrias de laticínios. |