O equívoco sobre a igreja: a relação entre o processo de equívoco e o conceito de verdade em Emil Brunner

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gonçalves, Joel Henrique lattes
Orientador(a): Souza, Humberto Araújo Quaglio de lattes
Banca de defesa: Almeida, Edson Fernando de lattes, Araújo Silva, Marcos Érico de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00309
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13660
Resumo: A proposta de presente pesquisa é, identificar como o teólogo suíço Heinrich Emil Brunner chegou a sua conclusão de que a Igreja em seu processo histórico culminou em um mal-entendido. Como a nascente Ekklesia, comunidade dirigida pelo Espírito Santo, se transformou em uma instituição sacramental com poder de jurisdição? Em sua análise da história da Igreja, afirma que a cada passo em essa direção, a Igreja se distanciou da verdade. Ele deixou claro que a Igreja Católica Romana é o produto final desse equívoco. Porém, também o Protestantismo não ficou isento desse malentendido. Segundo Brunner, esse mal-entendido se deu a partir de pequenos estágios, não de forma súbita. Esse equívoco foi um equívoco da fé, que teve seu iniciou, logo nos primeiros momentos da comunidade nascente com a entrada da filosofia grega; assim, modificando o conceito de revelação. Isso culminou com um novo entendimento da Ceia do Senhor como sacramento. Foi esse distanciamento da verdade que motivou a pesquisa. Se existe um afastamento da verdade, existe por trás dessa crítica um conceito do que é verdade. A verdade para o teólogo suíço é um encontro. Afastando do conceito socrático de que a verdade se encontra latente no homem, Brunner parte do princípio de que a verdade vem ao homem.